CAE aprova indicação de Feltrim para diretoria do BC
Durante a sabatina na CAE, Feltrim, servidor de carreira do Banco Central há 37 anos, salientou o compromisso de combater a inflação
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2012 às 14h18.
Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira por 21 votos a indicação do servidor de carreira do Banco Central Luiz Edson Feltrim para o cargo de diretor da autoridade monetária. Ele foi indicado para a diretoria de Assuntos Especiais.
O presidente da CAE, senador Delcídio Amaral (PT-MS), encaminhará ainda nesta quarta-feira o parecer da CAE que aprova Feltrim para o novo cargo do BC para votação no plenário do Senado.
Segundo Delcídio, há chances de aprovação do nome de Feltrim ainda nesta quarta-feira, por ser esse um procedimento de votação simples no plenário do Senado.
Na próxima semana não haverá sessão de votação no Senado devido à realização da conferência Rio+20, e o objetivo é aprovar o nome de Feltrim na Casa ainda nesta semana, segundo o senador.
Durante a sabatina na CAE, Feltrim, servidor de carreira do Banco Central há 37 anos, salientou o compromisso de combater a inflação e de buscar a eficiência do sistema financeiro nacional.
"Asseguro compromisso de cumprir fielmente a missão estabelecida pelo Banco Central de assegurar o poder de compra da moeda, de se buscar um sistema financeiro competitivo, eficiente e socialmente justo", disse.
Independência formal do BC
Ainda durante a sabatina, os parlamentares questionaram o indicado sobre o posicionamento dele em relação ao tema da independência formal do Banco Central.
Buscando uma posição mais neutra, Feltrim limitou-se a dizer que esse é um tema importante e que a presidente Dilma Rousseff tem declarado que a autoridade monetária possui autonomia para tomar as decisões a ela delegadas.
"O ponto é que precisamos debater (a autonomia formal do BC) e essa Casa tem condição de verificar e ouvir todas as partes sobre o tema e tomar a melhor decisão para que tenhamos um Banco Central que preserve a sustentabilidade financeira do país", comentou.
Feltrim também foi questionado sobre qual seria a opinião dele sobre uma eventual ação conjunta entre o Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na regulação e fiscalização dos custos do sistema financeiro ao consumidor.
Também nessa resposta ele procurou ser breve. "As ações do Banco Central e do Cade têm que ser complementares, sem dúvida", respondeu, mas sem se estender sobre o assunto.
Ao ser questionado sobre a ação do BC na fiscalização dos encargos cobrados pelas instituições financeiras, Feltrim lembrou que a autoridade monetária uniformizou as tarifas bancárias e que o BC disponibiliza um acompanhamento mensal e anual das taxas de juros cobradas no sistema financeiro.
"O BC disponibiliza a taxa mensal e anual de juros para que o cliente bancário tenha condições de fazer melhor a avaliação." Feltrim, que era secretário-executivo do BC, foi indicado ao novo cargo de diretor no final de maio. A nova diretoria de Assuntos Especiais, que dá ao seu diretor voto no Comitê de Política Monetária (Copom), é uma nova área destinada a fortalecer o relacionamento com o cidadão e os instrumentos de comunicação social, segundo o BC.
Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira por 21 votos a indicação do servidor de carreira do Banco Central Luiz Edson Feltrim para o cargo de diretor da autoridade monetária. Ele foi indicado para a diretoria de Assuntos Especiais.
O presidente da CAE, senador Delcídio Amaral (PT-MS), encaminhará ainda nesta quarta-feira o parecer da CAE que aprova Feltrim para o novo cargo do BC para votação no plenário do Senado.
Segundo Delcídio, há chances de aprovação do nome de Feltrim ainda nesta quarta-feira, por ser esse um procedimento de votação simples no plenário do Senado.
Na próxima semana não haverá sessão de votação no Senado devido à realização da conferência Rio+20, e o objetivo é aprovar o nome de Feltrim na Casa ainda nesta semana, segundo o senador.
Durante a sabatina na CAE, Feltrim, servidor de carreira do Banco Central há 37 anos, salientou o compromisso de combater a inflação e de buscar a eficiência do sistema financeiro nacional.
"Asseguro compromisso de cumprir fielmente a missão estabelecida pelo Banco Central de assegurar o poder de compra da moeda, de se buscar um sistema financeiro competitivo, eficiente e socialmente justo", disse.
Independência formal do BC
Ainda durante a sabatina, os parlamentares questionaram o indicado sobre o posicionamento dele em relação ao tema da independência formal do Banco Central.
Buscando uma posição mais neutra, Feltrim limitou-se a dizer que esse é um tema importante e que a presidente Dilma Rousseff tem declarado que a autoridade monetária possui autonomia para tomar as decisões a ela delegadas.
"O ponto é que precisamos debater (a autonomia formal do BC) e essa Casa tem condição de verificar e ouvir todas as partes sobre o tema e tomar a melhor decisão para que tenhamos um Banco Central que preserve a sustentabilidade financeira do país", comentou.
Feltrim também foi questionado sobre qual seria a opinião dele sobre uma eventual ação conjunta entre o Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na regulação e fiscalização dos custos do sistema financeiro ao consumidor.
Também nessa resposta ele procurou ser breve. "As ações do Banco Central e do Cade têm que ser complementares, sem dúvida", respondeu, mas sem se estender sobre o assunto.
Ao ser questionado sobre a ação do BC na fiscalização dos encargos cobrados pelas instituições financeiras, Feltrim lembrou que a autoridade monetária uniformizou as tarifas bancárias e que o BC disponibiliza um acompanhamento mensal e anual das taxas de juros cobradas no sistema financeiro.
"O BC disponibiliza a taxa mensal e anual de juros para que o cliente bancário tenha condições de fazer melhor a avaliação." Feltrim, que era secretário-executivo do BC, foi indicado ao novo cargo de diretor no final de maio. A nova diretoria de Assuntos Especiais, que dá ao seu diretor voto no Comitê de Política Monetária (Copom), é uma nova área destinada a fortalecer o relacionamento com o cidadão e os instrumentos de comunicação social, segundo o BC.