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Brasil segue com risco político "médio" para investidores

Estudo da Aeon com a Roubini Global Economics com 163 países mantém "rebaixamento" dado para o Brasil no ano passado

Congresso Nacional, em Brasília (Jorge Silva/Reuters)

João Pedro Caleiro

Publicado em 12 de março de 2015 às 17h31.

São Paulo - Depois de subir em 2014, o risco político no Brasil segue estável na categoria "médio", de acordo com a nova edição de um estudo da consultoria e corretora de seguros Aon em parceira com a Roubini Global Economics.

163 países foram avaliados em nove dimensões, entre elas risco de interferência e violência política, vulnerabilidade do setor bancário, além daqueles associados a fatores regulatórios e legais ( veja o mapa ).

No ano passado, todos os BRICS foram rebaixados. No caso do Brasil, pesou a turbulência causada pelas manifestações de 2013, que foram respondidas de forma "relativamente eficaz" pelo poder público, diz o relatório do ano passado.

O texto dizia também que "a fraqueza econômica aumentou o papel do governo na economia. As finanças públicas e os balanços de bancos enfraqueceram quando o crescimento minguou, enquanto a alta inflação contribuiu para a insatisfação geral."

A eleição não foi capaz de esfriar os ânimos, e em 2015, começou a pesar também a crise da Petrobras , que resultou em “atrasos em projetos e investimentos necessários ao desenvolvimento, principalmente em obras ligadas ao setor de infraestrutura”, diz Keith Martin, consultor de riscos políticos e investimentos no exterior da Aon Brasil.

Ele acredita que o governo tem um longo caminho para recuperar sua credibilidade, mas que nem todos os impactos são negativos: “Há expectativa que esta crise possa gerar resultados positivos a médio e longo prazo”.

Neste ano, 7 países tiveram melhora na sua avaliação em relação a 2014: República Dominicana, Equador, Geórgia, Laos, Panamá, Suazilândia e Zimbábue.

O risco aumentou em 12 países: Angola, República Centro-Africana, Burkina Faso, Gana, Guiné, Haiti, Líbia, Moçambique, Omã, Paquistão, Serra Leoa e Uganda.

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São Paulo - Depois de subir em 2014, o risco político no Brasil segue estável na categoria "médio", de acordo com a nova edição de um estudo da consultoria e corretora de seguros Aon em parceira com a Roubini Global Economics.

163 países foram avaliados em nove dimensões, entre elas risco de interferência e violência política, vulnerabilidade do setor bancário, além daqueles associados a fatores regulatórios e legais ( veja o mapa ).

No ano passado, todos os BRICS foram rebaixados. No caso do Brasil, pesou a turbulência causada pelas manifestações de 2013, que foram respondidas de forma "relativamente eficaz" pelo poder público, diz o relatório do ano passado.

O texto dizia também que "a fraqueza econômica aumentou o papel do governo na economia. As finanças públicas e os balanços de bancos enfraqueceram quando o crescimento minguou, enquanto a alta inflação contribuiu para a insatisfação geral."

A eleição não foi capaz de esfriar os ânimos, e em 2015, começou a pesar também a crise da Petrobras , que resultou em “atrasos em projetos e investimentos necessários ao desenvolvimento, principalmente em obras ligadas ao setor de infraestrutura”, diz Keith Martin, consultor de riscos políticos e investimentos no exterior da Aon Brasil.

Ele acredita que o governo tem um longo caminho para recuperar sua credibilidade, mas que nem todos os impactos são negativos: “Há expectativa que esta crise possa gerar resultados positivos a médio e longo prazo”.

Neste ano, 7 países tiveram melhora na sua avaliação em relação a 2014: República Dominicana, Equador, Geórgia, Laos, Panamá, Suazilândia e Zimbábue.

O risco aumentou em 12 países: Angola, República Centro-Africana, Burkina Faso, Gana, Guiné, Haiti, Líbia, Moçambique, Omã, Paquistão, Serra Leoa e Uganda.

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