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Brasil protagoniza conferência de industriais argentinos

O tradicional encontro discutirá integração e desenvolvimento entre Brasil e Argentina

Dilma Rousseff e a colega Cristina Kirchner: elas marcarão presença no evento (Alejandro Pagni/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 12h04.

Buenos Aires - As relações com o Brasil serão o eixo da 18ª conferência anual da União Industrial Argentina (UIA), maior entidade patronal do país, que começará amanhã e será encerrada na quarta-feira pelas presidentes dos dois países, Dilma Rousseff e Cristina Kirchner.

" Argentina e Brasil: integração e desenvolvimento, ou o risco da primarização" é o título desta conferência, que terá a participação de vários ministros e empresários.

O encontro, que será realizado em um hotel da cidade de Los Cardales, a 60 quilômetros de Buenos Aires, promoverá, segundo seus organizadores, um debate sobre "como uma equilibrada e adequada integração entre Argentina e Brasil pode sinergizar suas capacidades e potencialidades".

Segundo dados da UIA, Argentina e Brasil, juntos, são a quinta economia mundial, geram 70% do PIB da América do Sul, têm uma forte base industrial e possuem abundantes recursos naturais estratégicos.

"Ambos os países estão em uma encruzilhada. Superá-la requer um salto conjunto à frente que exiba o potencial regional, e a garantia de um set de políticas de Estado sem cair na tentação da primarização", sustentaram os organizadores.

A conferência será aberta amanhã pelo presidente da UIA, José Ignacio de Mendiguren, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria do Brasil (CNI), Robson Braga de Andrade.


Além de analisar as perspectivas da economia global e da produção, a primeira jornada terá como foco a inserção internacional da região e o papel de Brasil e Argentina para o desenvolvimento do Cone Sul, com a presença de Marco Aurélio García, assessor especial de Relações Exteriores da Presidência do Brasil.

A inserção internacional de ambos os países também será abordada em um painel especial com os chanceleres Héctor Timerman, da Argentina, e Antonio Patriota, do Brasil.

Além disso, serão exploradas as potencialidades da integração bilateral em setores como tecnologia e infraestrutura, com o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, o titular da argentina IMPSA, Enrique Pescarmona, e o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido.

A energia também será tema de debate, com a participação do presidente da companhia petrolífera argentina YPF, Miguel Galuccio, a ministra de Indústria argentina, Débora Giorgi, e o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Fernando Pimentel.

Na quarta-feira, o ponto forte será o fechamento da conferência com os discursos das presidentes Dilma e Cristina.

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Buenos Aires - As relações com o Brasil serão o eixo da 18ª conferência anual da União Industrial Argentina (UIA), maior entidade patronal do país, que começará amanhã e será encerrada na quarta-feira pelas presidentes dos dois países, Dilma Rousseff e Cristina Kirchner.

" Argentina e Brasil: integração e desenvolvimento, ou o risco da primarização" é o título desta conferência, que terá a participação de vários ministros e empresários.

O encontro, que será realizado em um hotel da cidade de Los Cardales, a 60 quilômetros de Buenos Aires, promoverá, segundo seus organizadores, um debate sobre "como uma equilibrada e adequada integração entre Argentina e Brasil pode sinergizar suas capacidades e potencialidades".

Segundo dados da UIA, Argentina e Brasil, juntos, são a quinta economia mundial, geram 70% do PIB da América do Sul, têm uma forte base industrial e possuem abundantes recursos naturais estratégicos.

"Ambos os países estão em uma encruzilhada. Superá-la requer um salto conjunto à frente que exiba o potencial regional, e a garantia de um set de políticas de Estado sem cair na tentação da primarização", sustentaram os organizadores.

A conferência será aberta amanhã pelo presidente da UIA, José Ignacio de Mendiguren, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria do Brasil (CNI), Robson Braga de Andrade.


Além de analisar as perspectivas da economia global e da produção, a primeira jornada terá como foco a inserção internacional da região e o papel de Brasil e Argentina para o desenvolvimento do Cone Sul, com a presença de Marco Aurélio García, assessor especial de Relações Exteriores da Presidência do Brasil.

A inserção internacional de ambos os países também será abordada em um painel especial com os chanceleres Héctor Timerman, da Argentina, e Antonio Patriota, do Brasil.

Além disso, serão exploradas as potencialidades da integração bilateral em setores como tecnologia e infraestrutura, com o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, o titular da argentina IMPSA, Enrique Pescarmona, e o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido.

A energia também será tema de debate, com a participação do presidente da companhia petrolífera argentina YPF, Miguel Galuccio, a ministra de Indústria argentina, Débora Giorgi, e o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Fernando Pimentel.

Na quarta-feira, o ponto forte será o fechamento da conferência com os discursos das presidentes Dilma e Cristina.

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