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Brasil já negociou 37% da safra de soja 15/16, diz AgRural

Vendas antecipadas de soja do Brasil da temporada 2015/16 avançaram para 37% da colheita projetada até o final de setembro, segundo a consultoria

Grãos de soja em uma fazenda (Divulgação via Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 19h21.

São Paulo - As vendas antecipadas de soja do Brasil da temporada 2015/16 avançaram para 37 por cento da colheita projetada até o final de setembro, com o dólar forte frente ao real dando fôlego aos negócios da safra que será colhida a partir do início do próximo ano, informou a consultoria AgRural nesta sexta-feira.

O índice de setembro representa um avanço de sete pontos percentuais ante o total do final de agosto. Na mesma época do ano passado, produtores tinham vendido apenas 13 por cento da safra esperada, segundo a AgRural.

"A comercialização da safra 2015/16 de soja ganhou fôlego extra em setembro. Com a forte alta do dólar, os preços em reais se descolaram ainda mais de Chicago e muitos produtores aproveitaram para negociar", afirmou a consultoria em nota.

O plantio de soja está em andamento no Brasil, estando mais avançado no Paraná. Em Mato Grosso, registra ligeiro atraso por conta da escassez de chuvas, entre outros fatores.

A safra do Brasil está prevista em 99,5 milhões de toneladas, segundo pesquisa da Reuters.

No Centro-Oeste brasileiro, produtores já comercializaram 42 por cento da safra, ante 33 por cento em agosto e 15 por cento em setembro do ano passado.

"Após um mês de agosto sem grande movimentação, os negócios recuperaram o ritmo no Centro-Oeste e evoluíram nove pontos... O avanço só não foi maior porque os preços em dólar, moeda na qual parte da safra é negociada, não agradam os produtores", afirmou a consultoria.

Em Mato Grosso, as vendas em dólar continuam fracas, mas em reais a movimentação foi grande, acrescentou. Em Sorriso (MT), o preço médio de setembro em reais ficou em 62,45 reais a saca, com alta mensal de 5 por cento, enquanto o preço médio em dólar caiu 3 por cento. No Sul, o índice de vendas chegou a 29 por cento, contra 7 por cento há um ano. "A evolução mensal, de cinco pontos, não foi maior porque os produtores estão capitalizados após a excelente safra 2014/15 e ainda esperam novas altas do dólar", disse a AgRural.

Além disso, pesa também a falta de costume na região de antecipar muito as vendas, segundo a consultoria.

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O índice de setembro representa um avanço de sete pontos percentuais ante o total do final de agosto. Na mesma época do ano passado, produtores tinham vendido apenas 13 por cento da safra esperada, segundo a AgRural.

"A comercialização da safra 2015/16 de soja ganhou fôlego extra em setembro. Com a forte alta do dólar, os preços em reais se descolaram ainda mais de Chicago e muitos produtores aproveitaram para negociar", afirmou a consultoria em nota.

O plantio de soja está em andamento no Brasil, estando mais avançado no Paraná. Em Mato Grosso, registra ligeiro atraso por conta da escassez de chuvas, entre outros fatores.

A safra do Brasil está prevista em 99,5 milhões de toneladas, segundo pesquisa da Reuters.

No Centro-Oeste brasileiro, produtores já comercializaram 42 por cento da safra, ante 33 por cento em agosto e 15 por cento em setembro do ano passado.

"Após um mês de agosto sem grande movimentação, os negócios recuperaram o ritmo no Centro-Oeste e evoluíram nove pontos... O avanço só não foi maior porque os preços em dólar, moeda na qual parte da safra é negociada, não agradam os produtores", afirmou a consultoria.

Em Mato Grosso, as vendas em dólar continuam fracas, mas em reais a movimentação foi grande, acrescentou. Em Sorriso (MT), o preço médio de setembro em reais ficou em 62,45 reais a saca, com alta mensal de 5 por cento, enquanto o preço médio em dólar caiu 3 por cento. No Sul, o índice de vendas chegou a 29 por cento, contra 7 por cento há um ano. "A evolução mensal, de cinco pontos, não foi maior porque os produtores estão capitalizados após a excelente safra 2014/15 e ainda esperam novas altas do dólar", disse a AgRural.

Além disso, pesa também a falta de costume na região de antecipar muito as vendas, segundo a consultoria.

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