O Brasil foi a 14ª maior economia do mundo em 2005, entre 208 países e regiões analisados pelo Banco Mundial. A Receita Bruta Nacional (RBN) brasileira somou 644,133 bilhões de dólares, 16,76% superior aos 551,649 bilhões no ano retrasado. O indicador abrange o Produto Interno Bruto e a receita obtida pelo país com rendas, lucros e salários oriundos do exterior. Apesar da evolução, o Brasil recuou duas posições no ranking das maiores economias, pois, em 2004, ocupava o 12º lugar.

O primeiro motivo do rebaixamento do país foi o avanço da Austrália, que era o 13º colocado em 2004. Outro fator foi a justaposição da China e da França na quinta colocação, no ano retrasado. Ambos os países apresentaram RBN de 1,9 trilhão de dólares em 2004 e ficaram atrás do Reino Unido, com 2 trilhões de dólares. Já no ano passado, a China desgarrou dos franceses e subiu para o quarto lugar, com receita bruta de 2,263 trilhões, deixando o Reino Unido em quinto, com 2,262 trilhões, e os franceses em sexto, com 2,177 trilhões.

As três primeiras posições não se alteraram. Os Estados Unidos seguem como a maior economia do planeta, com um RBN de 12,969 trilhões de dólares, ante os 12,2 trilhões do ano retrasado. Os japoneses vêm em seguida, com 4,988 trilhões de dólares. A Alemanha, em terceiro lugar, somou 2,852 trilhões em 2005.

Para evitar distorções decorrentes da flutuação cambial, a soma das riquezas e das rendas dos países listados é convertida ao dólar pelo método Atlas, baseado na média dos últimos três anos da cotação da moeda americana. Para o Banco Mundial, o RBN é o indicador mais adequado para comparar a economia dos países. A instituição o utiliza para classificar as nações em três categorias (baixa, média e alta renda), o que ajuda os técnicos do banco a avaliar a melhor opção de crédito para cada grupo de países.