Brasil cresce menos que países afetados pela crise
Desempenho do PIB ficou abaixo do obtido pelos países que sofreram recentemente impactos da crise econômica
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2014 às 21h58.
Rio - O desempenho da economia do Brasil no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2013 (1,9%) ficou abaixo do obtido pelos países que sofreram recentemente impactos da crise econômica, como os Estados Unidos (2,3%).
Além disso, a alta do Produto Interno Bruto ( PIB ) foi maior apenas do que a de nações que ainda tentam se recuperar dos efeitos das turbulências globais, como Espanha (0,6%), Portugal (1,2%) e Itália (-0,5%), destaca o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
O resultado também foi superior ao da Rússia (0,9%), que passa por uma crise com a Ucrânia, e próximo ao do México (1,8%), que atravessa um momento de readequação.
"Após a crise de 2008, o México mudou a sua estratégia para depender menos dos Estados Unidos e garantir um crescimento estável a longo prazo. O país está abrindo mão de um crescimento maior para ter mais estabilidade no futuro", afirmou Agostini.
No grupo dos Brics, o País ficou atrás da China (7,4%) e Índia (4,6%), mas superou a África do Sul (1,6%) e a Rússia (0,9%).
O levantamento foi elaborado pela Austin Rating, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos bancos centrais dos Países, da Eurostat (agência estatística da União Europeia), do OECD (Organização para Desenvolvimento Econômico) e do Banco Mundial.
O dado da Índia foi incluído pela reportagem.
A respeito do desempenho do País, o economista-chefe diz que o baixo crescimento sem a influência direta de uma crise mostra que "há um problema crônico, de caráter doméstico, relacionado à condução da política econômica".
O especialista destaca que o País apresenta um cenário de pouca atração para os investidores, com deficiências estruturais, burocráticas e econômicas.
Entre os exemplos, cita a onerosidade e alto custo para abertura e fechamento de empresas, a elevada carga tributária e a infraestrutura logística. "O Brasil não cresce porque as suas deficiências não são atacadas de forma direta. É preciso aumentar a competitividade."
O ranking mostra ainda que o Brasil cresceu nos três primeiros meses de 2014 na comparação anual menos do que Peru (4,8%), Coreia do Sul (4%), Japão (3%), Chile (2,6%) e Alemanha (2,3%).
Já entre as nações que apresentaram desempenho inferior estão França (0,8%) e Grécia (-1,1%).
Rio - O desempenho da economia do Brasil no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2013 (1,9%) ficou abaixo do obtido pelos países que sofreram recentemente impactos da crise econômica, como os Estados Unidos (2,3%).
Além disso, a alta do Produto Interno Bruto ( PIB ) foi maior apenas do que a de nações que ainda tentam se recuperar dos efeitos das turbulências globais, como Espanha (0,6%), Portugal (1,2%) e Itália (-0,5%), destaca o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
O resultado também foi superior ao da Rússia (0,9%), que passa por uma crise com a Ucrânia, e próximo ao do México (1,8%), que atravessa um momento de readequação.
"Após a crise de 2008, o México mudou a sua estratégia para depender menos dos Estados Unidos e garantir um crescimento estável a longo prazo. O país está abrindo mão de um crescimento maior para ter mais estabilidade no futuro", afirmou Agostini.
No grupo dos Brics, o País ficou atrás da China (7,4%) e Índia (4,6%), mas superou a África do Sul (1,6%) e a Rússia (0,9%).
O levantamento foi elaborado pela Austin Rating, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos bancos centrais dos Países, da Eurostat (agência estatística da União Europeia), do OECD (Organização para Desenvolvimento Econômico) e do Banco Mundial.
O dado da Índia foi incluído pela reportagem.
A respeito do desempenho do País, o economista-chefe diz que o baixo crescimento sem a influência direta de uma crise mostra que "há um problema crônico, de caráter doméstico, relacionado à condução da política econômica".
O especialista destaca que o País apresenta um cenário de pouca atração para os investidores, com deficiências estruturais, burocráticas e econômicas.
Entre os exemplos, cita a onerosidade e alto custo para abertura e fechamento de empresas, a elevada carga tributária e a infraestrutura logística. "O Brasil não cresce porque as suas deficiências não são atacadas de forma direta. É preciso aumentar a competitividade."
O ranking mostra ainda que o Brasil cresceu nos três primeiros meses de 2014 na comparação anual menos do que Peru (4,8%), Coreia do Sul (4%), Japão (3%), Chile (2,6%) e Alemanha (2,3%).
Já entre as nações que apresentaram desempenho inferior estão França (0,8%) e Grécia (-1,1%).