Exame Logo

Brasil cai 21 posições e é 78º em ranking de capital humano

Números do Brasil foram prejudicados pela baixa qualidade da educação e favorecidos pelo desemprego moderado; Finlândia e Noruega lideram ranking

Trabalhador posa com bandeira do Brasil em linha de VLT sendo construída em Cuiabá (Eric Gaillard/Reuters)

João Pedro Caleiro

Publicado em 20 de maio de 2015 às 15h33.

São Paulo - O Brasil caiu 21 posições e foi do 57º para o 78º lugar no último ranking de capital humano do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês).

O índice mede como 124 economias estão desenvolvendo e aplicando seus recursos de pessoal de forma produtiva ao longo do tempo.

"Talento, não capital, será o fator chave ligando inovação , competitividade e crescimento no século XXI. Mais de um terço dos empregados globais reportaram dificuldades em encontrar talentos no ano passado", diz Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum.

Foram levados em conta 46 indicadores em 2 eixos: aprendizado (participação e qualidade da educação formal e do treinamento no local de trabalho) e emprego (coisas como nível de desemprego e subemprego, participação feminina e composição da força de trabalho).

Em relação a primeira edição, lançada em 2013, a Finlândia foi do 2º para o 1º lugar, desbancando a Suíça, que foi para terceiro. A Noruega pulou do sétimo lugar para a vice-liderança.

O Canadá, no quarto lugar, é o único país americano no top 10, completado por Japão, Suécia, Dinamarca, Holanda, Nova Zelândia e Bélgica. Os últimos lugares ficam com países africanos e do Oriente Médio como Mauritânia, Chade e Iêmem.

Na comparação da América Latina, o Brasil está atrás de Bolívia (73º) e Paraguai (75º) e na frente de Venezuela (91º) e Honduras (96º). Os líderes da região são Chile (45º), Uruguai (47º) e Argentina (48º).

Entre os BRICS, estamos atrás de Rússia (26º) e China (64º) e na frente de Índia (100º) e África do Sul (92º). O Brasil é um dos países onde "os negócios acham difícil encontrar pessoal qualificado", diz o relatório.

Outros fatores que puxam a performance brasileira para baixo são a baixa qualidade da educação primária, entre as 16 piores do ranking (109ª posição), e a taxa de jovens que saem do ensino básico com habilidades mínimas (91º lugar).

O que ajuda o Brasil são as taxas de desemprego moderadas para a população entre 25 e 64 anos (entre as 40 mais baixas do mundo) e a qualidade do treinamento dentro das empresas (39º lugar).

Na comparação entre os grupos de idade, o Brasil fica melhor na faixa entre os 15 e 54 anos (66ª posição) e pior nas faixas abaixo de 15 (95º lugar), 55 aos 64 anos (70º lugar) e acima dos 65 anos (72º lugar).

Veja também

São Paulo - O Brasil caiu 21 posições e foi do 57º para o 78º lugar no último ranking de capital humano do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês).

O índice mede como 124 economias estão desenvolvendo e aplicando seus recursos de pessoal de forma produtiva ao longo do tempo.

"Talento, não capital, será o fator chave ligando inovação , competitividade e crescimento no século XXI. Mais de um terço dos empregados globais reportaram dificuldades em encontrar talentos no ano passado", diz Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum.

Foram levados em conta 46 indicadores em 2 eixos: aprendizado (participação e qualidade da educação formal e do treinamento no local de trabalho) e emprego (coisas como nível de desemprego e subemprego, participação feminina e composição da força de trabalho).

Em relação a primeira edição, lançada em 2013, a Finlândia foi do 2º para o 1º lugar, desbancando a Suíça, que foi para terceiro. A Noruega pulou do sétimo lugar para a vice-liderança.

O Canadá, no quarto lugar, é o único país americano no top 10, completado por Japão, Suécia, Dinamarca, Holanda, Nova Zelândia e Bélgica. Os últimos lugares ficam com países africanos e do Oriente Médio como Mauritânia, Chade e Iêmem.

Na comparação da América Latina, o Brasil está atrás de Bolívia (73º) e Paraguai (75º) e na frente de Venezuela (91º) e Honduras (96º). Os líderes da região são Chile (45º), Uruguai (47º) e Argentina (48º).

Entre os BRICS, estamos atrás de Rússia (26º) e China (64º) e na frente de Índia (100º) e África do Sul (92º). O Brasil é um dos países onde "os negócios acham difícil encontrar pessoal qualificado", diz o relatório.

Outros fatores que puxam a performance brasileira para baixo são a baixa qualidade da educação primária, entre as 16 piores do ranking (109ª posição), e a taxa de jovens que saem do ensino básico com habilidades mínimas (91º lugar).

O que ajuda o Brasil são as taxas de desemprego moderadas para a população entre 25 e 64 anos (entre as 40 mais baixas do mundo) e a qualidade do treinamento dentro das empresas (39º lugar).

Na comparação entre os grupos de idade, o Brasil fica melhor na faixa entre os 15 e 54 anos (66ª posição) e pior nas faixas abaixo de 15 (95º lugar), 55 aos 64 anos (70º lugar) e acima dos 65 anos (72º lugar).

Acompanhe tudo sobre:ListasRankings

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame