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Brasil adere a acordo de R$ 1 trilhão da OMC

Brasil foi o 72º país a aderir ao acordo, que tinha sido firmado na Indonésia em 2013 e deve beneficiar principalmente emergentes

Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC: acordo pode render R$ 1 trilhão para a economia mundial, cerca de 10% das transações comerciais internacionais. (Saíd Jan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 12h09.

Brasília - O diretor-geral da Organização Mundial de Comércio ( OMC ), Roberto Azevêdo, estimou que o comércio internacional terá incremento de R$ 1 trilhão quando o acordo global aprovado na conferência realizada em Bali, na Indonésia , em dezembro de 2013, estiver implementado.

Esse volume representa crescimento de pouco menos de 10% nas transações comerciais internacionais, que giram em torno de US$ 13 bilhões. A maior parte do aumento, segundo a OMC, beneficiará os países em desenvolvimento (US$ 730 bilhões).

O acordo foi ratificado nesta terça-feira, 29, pelo Brasil, o 72º país a fazer a adesão. Para entrar em vigor é necessária a ratificação por dois terços dos 162 membros da OMC (108 países).

"Estamos chegando num momento em que a maioria dos países está concluindo esse trâmite interno nos parlamentos, congressos, executivos. Os trâmites são de tempos diferentes. Neste ano, já recebemos oito. Está acelerando um pouco", afirmou o embaixador, depois de se reunir com a presidente Dilma Rousseff .

O tratado foi aprovado pela Câmara dos Deputados em fevereiro e pelo Senado em março deste ano.

O objetivo do acordo é diminuir os custos e o tempo que a mercadoria fica na fronteira, "tempo morto" que onera as transações mundiais. Segundo Azevêdo, o custo das trocas comerciais deve cair 14,5% na média mundial.

"O exportador brasileiro vai ganhar duas vezes: na redução dos custos e do tempo para o produto sair do Brasil e também, de maneira semelhante, na entrada do país de destino. Os produtores brasileiros que usam insumo importado para fabricar os seus produtos também vão se beneficiar porque o custo da transação vai diminuir", explicou.

Esse é o primeiro acordo da história da OMC, criada em 1995, em substituição ao antigo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt, da sigla em inglês).

O último acordo comercial foi a Rodada Uruguai, concluída em 1994. Azevêdo disse que o tratado tem "DNA de última geração", com estrutura mais flexível para a implementação das exigências aos poucos pelos países e modelo a ser seguido em outros tratados.

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Esse volume representa crescimento de pouco menos de 10% nas transações comerciais internacionais, que giram em torno de US$ 13 bilhões. A maior parte do aumento, segundo a OMC, beneficiará os países em desenvolvimento (US$ 730 bilhões).

O acordo foi ratificado nesta terça-feira, 29, pelo Brasil, o 72º país a fazer a adesão. Para entrar em vigor é necessária a ratificação por dois terços dos 162 membros da OMC (108 países).

"Estamos chegando num momento em que a maioria dos países está concluindo esse trâmite interno nos parlamentos, congressos, executivos. Os trâmites são de tempos diferentes. Neste ano, já recebemos oito. Está acelerando um pouco", afirmou o embaixador, depois de se reunir com a presidente Dilma Rousseff .

O tratado foi aprovado pela Câmara dos Deputados em fevereiro e pelo Senado em março deste ano.

O objetivo do acordo é diminuir os custos e o tempo que a mercadoria fica na fronteira, "tempo morto" que onera as transações mundiais. Segundo Azevêdo, o custo das trocas comerciais deve cair 14,5% na média mundial.

"O exportador brasileiro vai ganhar duas vezes: na redução dos custos e do tempo para o produto sair do Brasil e também, de maneira semelhante, na entrada do país de destino. Os produtores brasileiros que usam insumo importado para fabricar os seus produtos também vão se beneficiar porque o custo da transação vai diminuir", explicou.

Esse é o primeiro acordo da história da OMC, criada em 1995, em substituição ao antigo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt, da sigla em inglês).

O último acordo comercial foi a Rodada Uruguai, concluída em 1994. Azevêdo disse que o tratado tem "DNA de última geração", com estrutura mais flexível para a implementação das exigências aos poucos pelos países e modelo a ser seguido em outros tratados.

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