BR Malls vê fim do pico de novos shoppings no país
Para o próximo ano, a estimativa é de inauguração pelo setor de 20 a 25 shoppings no país, além de 15 a 20 novos centros de compras em 2015
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 11h04.
São Paulo - A BR Malls enxerga que o pico de aberturas de novos shoppings se encerrará em 2013, quando o setor fechará o ano com 37 a 38 novos shoppings no Brasil, afirmou o presidente executivo da companhia, Carlos Medeiros, em apresentação a investidores nesta quarta-feira.
Para o próximo ano, a estimativa é de inauguração pelo setor de 20 a 25 shoppings no país, além de 15 a 20 novos centros de compras em 2015, acrescentou o executivo.
Segundo o vice-presidente financeiro da companhia, Leandro Lopes, apenas 58 por cento dos shoppings anunciados pelo setor no ano passado de fato abriram as portas.
"O pico do setor chegou ao fim", observou. "Nossa expectativa é de menor concorrência e mais oportunidades de fusões e aquisições daqui para frente", disse Lopes.
A empresa estima que as oportunidades de consolidação no setor devem ganhar força em 2015, em um cenário de menor volatilidade dos juros.
Lopes pontuou que a empresa deverá buscar shoppings em cidades com mais de 300 mil habitantes e com mais de 25 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). Atualmente, a BR Malls conta com 24 projetos contratados até 2017, entre expansões e empreendimentos iniciados do zero, chamados de "greenfield".
Expansão
Ressaltando que a empresa pretende acelerar a saída de ativos em que tem participação minoritária e não vê chances de assumir o controle, o presidente da BR Malls afirmou que o foco em expansão e revitalização dos shoppings será mantido no próximo ano.
Após o chamado retrofit de seu shopping em Natal, no Rio Grande do Norte, a empresa viu um aumento no tráfego de cerca de 15 por cento, disse o vice-presidente de operações da companhia, Ruy Kameyama, além de um avanço de vendas da mesma ordem.
"O futuro está em investir mais e fortalecer ativos. No retrofit você investe, mas captura valor", disse. No entanto, Kameyama afirmou que não é possível prever o ganho médio após a revitalização dos centros. "Depende muito da demanda", explicou.
De acordo com Medeiros, a BR Malls espera avanço de vendas no conceito "mesmas lojas" --pontos abertos há pelo menos um ano-- nos shoppings da companhia entre 6 a 8 por cento em 2014, sem grandes mudanças no cenário macroeconômico.
São Paulo - A BR Malls enxerga que o pico de aberturas de novos shoppings se encerrará em 2013, quando o setor fechará o ano com 37 a 38 novos shoppings no Brasil, afirmou o presidente executivo da companhia, Carlos Medeiros, em apresentação a investidores nesta quarta-feira.
Para o próximo ano, a estimativa é de inauguração pelo setor de 20 a 25 shoppings no país, além de 15 a 20 novos centros de compras em 2015, acrescentou o executivo.
Segundo o vice-presidente financeiro da companhia, Leandro Lopes, apenas 58 por cento dos shoppings anunciados pelo setor no ano passado de fato abriram as portas.
"O pico do setor chegou ao fim", observou. "Nossa expectativa é de menor concorrência e mais oportunidades de fusões e aquisições daqui para frente", disse Lopes.
A empresa estima que as oportunidades de consolidação no setor devem ganhar força em 2015, em um cenário de menor volatilidade dos juros.
Lopes pontuou que a empresa deverá buscar shoppings em cidades com mais de 300 mil habitantes e com mais de 25 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). Atualmente, a BR Malls conta com 24 projetos contratados até 2017, entre expansões e empreendimentos iniciados do zero, chamados de "greenfield".
Expansão
Ressaltando que a empresa pretende acelerar a saída de ativos em que tem participação minoritária e não vê chances de assumir o controle, o presidente da BR Malls afirmou que o foco em expansão e revitalização dos shoppings será mantido no próximo ano.
Após o chamado retrofit de seu shopping em Natal, no Rio Grande do Norte, a empresa viu um aumento no tráfego de cerca de 15 por cento, disse o vice-presidente de operações da companhia, Ruy Kameyama, além de um avanço de vendas da mesma ordem.
"O futuro está em investir mais e fortalecer ativos. No retrofit você investe, mas captura valor", disse. No entanto, Kameyama afirmou que não é possível prever o ganho médio após a revitalização dos centros. "Depende muito da demanda", explicou.
De acordo com Medeiros, a BR Malls espera avanço de vendas no conceito "mesmas lojas" --pontos abertos há pelo menos um ano-- nos shoppings da companhia entre 6 a 8 por cento em 2014, sem grandes mudanças no cenário macroeconômico.