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Bolsonaro diz que lei trabalhista no Brasil deve beirar a informalidade

De acordo com o presidente da República, mão-de-obra brasileira é "talvez" uma das mais cara do mundo

Jair Bolsonaro: presidente voltou a criticar a mídia e as universidades brasileiras (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de março de 2019 às 12h59.

Santiago — Ao falar das relações trabalhistas em café da manhã com empresários no Chile , o presidente Jair Bolsonaro disse que a legislação deve "beirar a informalidade".

"A equipe econômica nossa também trabalha uma forma de desburocratizar o governo, desregulamentar muita coisa. Tenho dito à equipe econômica que na questão trabalhista nós devemos beirar a informalidade porque a nossa mão-de-obra é talvez uma das mais caras do mundo", disse Bolsonaro.

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O presidente também demonstrou preocupação com a ideologização nas escolas e na imprensa. "Nos preocupa também, começou no governo Fernando Henrique e se agravou nos governos Lula e Dilma, a questão ideológica que tomou conta das universidades e inclusive das escolas de ensino fundamental e também da grande mídia. É difícil encontrar um jornalista da grande imprensa que possa discutir conosco de igual para igual. Sempre tem um viés de esquerda nas discussões e parece que eles não querem enxergar ou foram doutrinados demais", afirmou.

Depois do café com empresários, Bolsonaro segui para o Palácio La Moneda onde participa de uma reunião bilateral com o presidente com o presidente do Chile, Sebástian Piñera.

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