Economia

Bolsonaro cancela viagem para Fórum Econômico Mundial em Davos

Segundo o porta-voz da Presidência, a decisão envolve um somatório de fatores de segurança, econômicos e políticos

Jair Bolsonaro: governo negou que a decisão é influenciada apenas por tensões entre Estados Unidos e Irã (Alan Santos/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: governo negou que a decisão é influenciada apenas por tensões entre Estados Unidos e Irã (Alan Santos/PR/Flickr)

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Reuters

Publicado em 8 de janeiro de 2020 às 20h01.

Última atualização em 9 de janeiro de 2020 às 10h05.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro cancelou a sua ida este mês ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, decisão que envolveu um somatório de fatores de segurança, econômicos e políticos disse nesta quarta-feira o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, em briefing à imprensa nesta quarta-feira.

O porta-voz rechaçou que a decisão decorra apenas de aspectos de segurança, diante da tensão internacional após a escalada no conflito entre os Estados Unidos e o Irã.

"Não há qualquer ligação com o fato que ocorreu no Oriente Médio", disse o porta-voz, um dia após bases que abrigam militares norte-americanas no Iraque terem sido alvo de ataques do Irã como resposta à morte do comandante militar iraniano Qassem Soleimani.

Essa seria a segunda participação de Bolsonaro no fórum. Não foi informado qual autoridade vai representar o Brasil em Davos, diante da ausência do presidente no evento.

O porta-voz confirmou que Bolsonaro manteve a viagem que fará à Índia este mês, na qual será recebido como convidado de honra para as celebrações do Dia da República da Índia, em 26 de janeiro, quando é comemorada a entrada em vigor da Constituição indiana.

Barros disse que o presidente passou por exames de check-up nesta manhã e que os resultados foram considerados absolutamente normais. Ele foi submetido a exames nas áreas de dermatologia, cardiologia e também de gastroenterologia, informou Barros. Não há previsão de ele ser submetido a qualquer cirurgia, destacou.

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