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BNDES vai emprestar R$ 4 bilhões para a cadeia de petróleo e gás

Programa de financiamento quer fortalecer as empresas brasileiras do setor, principalmente às de menor porte

O novo programa do BNDES prevê empréstimos até o fim de 2015 (Arquivo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 16h43.

Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai emprestar R$ 4 bilhões até o fim de 2015 para financiar empresas fornecedoras de bens e serviços da cadeia petróleo e gás no país. O objetivo é aumentar a competitividade das companhias brasileiras nos mercados doméstico e internacional.

De acordo com o superintendente da Área de Insumos Básicos do banco, Rodrigo Bacellar, que detalhou hoje (1º) o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (BNDES P&G), durante seminário na sede da instituição, o plano garante atenção especial às empresas de menor porte que representam aproximadamente 85% da cadeia de fornecedores da área.

“O programa traz diversas vantagens, como aumento do prazo de financiamento, maior flexibilização das garantias e aumento de participação para as micro e pequenas empresas”, disse Bacellar.

As condições financeiras previstas no programa têm taxas de juros que variam de 4,5% ao ano, para inovação, até 11,04%, para o financiamento a capital de giro, nas operações diretas.

Bacellar também enfatizou que outra inovação é a empresa-âncora. Trata-se de uma companhia de maior porte, com receita operacional bruta anual acima de R$ 90 milhões. A partir de um Plano de Desenvolvimento de Fornecedores, ela vai direcionar no mínimo 30% dos recursos do financiamento aos seus fornecedores e subfornecedores.

“As micro, pequenas e médias empresas podem se beneficiar porque terão acesso mais rápido aos recursos. A empresa âncora toma o risco das menores e, ao mesmo tempo, são estimuladas a fazer isso porque poderão pagar menos pelo financiamento que tomarem”.

De acordo com o superintendente do BNDES, essa transação vai permitir um fortalecimento de vínculos entre as empresas-âncora e as menores, que são suas fornecedoras.

O programa também prevê maiores níveis de participação do BNDES nos projetos de financiamento e possibilita o apoio à aquisição de tecnologia, à qualificação e capacitação de mão de obra e à prestação de serviços, em especial os serviços de engenharia e de certificação relacionados ao setor.

“A Petrobras tem o maior plano de investimentos de uma empresa no mundo, com previsão de US$ 224,7 bilhões até 2015. Além disso, a estimativa de demanda doméstica por bens e serviços em exploração e produção offshore é de US$ 400 bilhões até 2020”, justificou Bacellar.

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De acordo com o superintendente da Área de Insumos Básicos do banco, Rodrigo Bacellar, que detalhou hoje (1º) o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (BNDES P&G), durante seminário na sede da instituição, o plano garante atenção especial às empresas de menor porte que representam aproximadamente 85% da cadeia de fornecedores da área.

“O programa traz diversas vantagens, como aumento do prazo de financiamento, maior flexibilização das garantias e aumento de participação para as micro e pequenas empresas”, disse Bacellar.

As condições financeiras previstas no programa têm taxas de juros que variam de 4,5% ao ano, para inovação, até 11,04%, para o financiamento a capital de giro, nas operações diretas.

Bacellar também enfatizou que outra inovação é a empresa-âncora. Trata-se de uma companhia de maior porte, com receita operacional bruta anual acima de R$ 90 milhões. A partir de um Plano de Desenvolvimento de Fornecedores, ela vai direcionar no mínimo 30% dos recursos do financiamento aos seus fornecedores e subfornecedores.

“As micro, pequenas e médias empresas podem se beneficiar porque terão acesso mais rápido aos recursos. A empresa âncora toma o risco das menores e, ao mesmo tempo, são estimuladas a fazer isso porque poderão pagar menos pelo financiamento que tomarem”.

De acordo com o superintendente do BNDES, essa transação vai permitir um fortalecimento de vínculos entre as empresas-âncora e as menores, que são suas fornecedoras.

O programa também prevê maiores níveis de participação do BNDES nos projetos de financiamento e possibilita o apoio à aquisição de tecnologia, à qualificação e capacitação de mão de obra e à prestação de serviços, em especial os serviços de engenharia e de certificação relacionados ao setor.

“A Petrobras tem o maior plano de investimentos de uma empresa no mundo, com previsão de US$ 224,7 bilhões até 2015. Além disso, a estimativa de demanda doméstica por bens e serviços em exploração e produção offshore é de US$ 400 bilhões até 2020”, justificou Bacellar.

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