BNDES quer ficar de fora do risco naval

O BNDES levou tanto calote do setor naval na última década algo em torno de 500 milhões de reais que agora está exigindo pesadas garantias para liberar recursos para os estaleiros. Um deles é o estatal Jurong, de Cingapura, que recentemente comprou o estaleiro Eisa, no Rio de Janeiro, e vem penando para conseguir a liberação de crédito para a construção de quatro navios para a Petrobras. O banco instituiu um seguro, e o dinheiro só sai se o Jurong der todas as garantias incluindo seus bens de que vai pagar o empréstimo. Para o mercado, essas exigências vêm da desconfiança do banco de que o estaleiro teria um sócio oculto brasileiro pouco confiável.

O BNDES levou tanto calote do setor naval na última década algo em torno de 500 milhões de reais que agora está exigindo pesadas garantias para liberar recursos para os estaleiros. Um deles é o estatal Jurong, de Cingapura, que recentemente comprou o estaleiro Eisa, no Rio de Janeiro, e vem penando para conseguir a liberação de crédito para a construção de quatro navios para a Petrobras. O banco instituiu um seguro, e o dinheiro só sai se o Jurong der todas as garantias incluindo seus bens de que vai pagar o empréstimo. Para o mercado, essas exigências vêm da desconfiança do banco de que o estaleiro teria um sócio oculto brasileiro pouco confiável.