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BNDES liberará R$ 5 bi dos R$ 42 bi previstos para segurança, diz Dyogo

Ele afirmou que o ambiente eleitoral e político não pode influenciar o desempenho do banco e que o BNDES irá trabalhar com serenidade e qualidade técnica

Dyogo Oliveira: questionado sobre a participação da BNDESPar na JBS, presidente não quis comentar sobre posições específicas de mercado (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de abril de 2018 às 16h55.

Rio - O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Dyogo Oliveira, disse nesta segunda-feira, 9, em coletiva de imprensa realizada após a cerimônia de posse, que deve liberar R$ 5 bilhões dos R$ 42 bilhões previstos para segurança até fim do ano.

Segundo ele, o banco está aceitando garantias reais e não há, por enquanto, decisão sobre a utilização do Fundo de Participação dos Estados (FPE) como garantia das operações, embora a AGU tenha emitido um parecer permitindo a utilização.

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"Dependerá da capacidade de financiamento de cada ente, não tem divisão prévia. Nós estamos discutindo ainda (o uso do FPE). O Tesouro vai regulamentar", disse Dyogo.

Ele afirmou que o ambiente eleitoral e político não pode influenciar o desempenho do banco e que o BNDES irá trabalhar com serenidade e qualidade técnica. "Se desenvolvermos bons projetos para atender ao setor privado, vamos fazer", resumiu.

Questionado sobre a participação da BNDESPar na JBS, Dyogo não quis comentar sobre posições específicas de mercado.

Sobre as investigações realizadas nas linhas de crédito à exportação do banco, o novo presidente garantiu que o BNDES vai continuar trabalhando com transparência e seus funcionários continuarão à disposição para prestar os esclarecimentos necessários.

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