O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de 423 milhões de reais ao metrô do Rio de Janeiro. Os recursos serão destinados a aumento da capacidade de transporte de passageiros e redução do tempo de viagem por meio da diminuição do intervalo entre trens e necessidade de transbordo entre linhas. Isso será possível a partir da reforma dos trens e ampliação da interligação entre as linhas 1 e 2 e a construção de duas novas estações: Cidade Nova e Uruguai.

Haverá ainda a redução do tempo de viagem para os usuários da Linha 2 que se dirigem à zona sul da cidade e a eliminação da necessidade de transbordo para a maioria desses passageiros. Com os investimentos, os intervalos médios de espera pelos trens passarão dos atuais 4 minutos e 25 segundos para 2 minutos no trecho Central - Botafogo.

O objetivo do Metrô Rio é ampliar o número de usuários atendidos, passando dos atuais 550 mil para 1,1 milhão de usuários/dia em 2024. Desde a inauguração, em 1979, até 1998, o sistema metroviário do Rio de Janeiro foi operado pelo Estado. Em 27 de dezembro de 2007, mediante assinatura de um termo aditivo no contrato de concessão, houve a prorrogação dos serviços por mais 20 anos, até 27 de janeiro de 2038. A condição foi de que a concessionária realize os investimentos previstos no termo do aditivo assinado e dentre os quais está a ampliação do sistema, com a construção de duas novas estações e a interligação das linhas 1 e 2.