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BNDES aumenta em 5% investimentos em infraestrutura

Mesmo diante da queda de desembolsos prevista para esse ano, o setor vai receber mais recursos que em anos anteriores, com aumento de 5% em relação à 2014

Sede do BNDES, no Rio de Janeiro: a informação é do diretor de Planejamento, Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES, João Carlos Ferraz, que falou hoje (16) durante evento do Conselho Empresarial da America Latina, no Rio de Janeiro (REUTERS/Ricardo Moraes)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 14h55.

O setor de infraestrutura foi um dos menos impactados com as reduções de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ).

Mesmo diante da queda de desembolsos prevista para esse ano, o setor vai receber mais recursos que em anos anteriores, com aumento de 5% em relação à 2014.

A informação é do diretor de Planejamento, Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES, João Carlos Ferraz, que falou hoje (16) durante evento do Conselho Empresarial da America Latina, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, o aumento dos desembolsos em infraestrutura refletem o potencial da economia brasileira e miram no crescimento sustentado, com oportunidades competitivas de baixo risco para os empresários.

João Ferraz aposta no mercado interno, exportações e infraestrutura como "vetores do crescimento" no país. Para ele, a alavancagem da economia brasileira é uma questão de tempo.

"Temos que atravessar esse inferno astral, mas as oportunidades são grandes", disse aos empresários latino-americanos, cobrando também mais participação do setor privado no financiamento de grandes projetos.

O setor de infraestrutura ajuda a criar condições para o crescimento da economia, destinando recursos para portos, aeroportos e rodovias, que reduzem custos de produção e passam a atender melhor a população.

Financiando obras de empresas brasileiras na África e a na América Latina, como o metrô de Caracas, na Venezuela, e o porto Mariel, em Cuba, o BNDES também movimenta a economia no Brasil, acresentou o diretor. Ele disse aos empresários que as criticas a esses financiamentos são " ideológicas".

"É nosso papel [financiar], enquanto apoiadores de empresas brasileiras, mas que cumprem papel de fortalecer e expandir a infraestrutura na América Latina e na África, em particular", disse.  O diretor acrescentou que o montante destinado a esses projetos não chega a 4% dos desembolsos do banco.

João Carlos Ferraz também aproveitou para negar qualquer influência política na concessão de financiamentos pelo BNDES.

O banco é alvo de investigação em uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados que investiga supostas irregularidades supostas irregularidades em contratos de empréstimo.

"Até hoje não foi levantado nenhum caso e não será encontrado nenhum caso de tráfico de influência ou de irregularidade em nossos financiamentos. O BNDES tem 63 anos de lisura completa em seus negócios. Quem viver, verá", declarou, aplaudido.

Ele informou ainda que desde a criação da CPI, há 60 dias, todos as informações solicitadas foram apresentadas.

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O setor de infraestrutura foi um dos menos impactados com as reduções de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ).

Mesmo diante da queda de desembolsos prevista para esse ano, o setor vai receber mais recursos que em anos anteriores, com aumento de 5% em relação à 2014.

A informação é do diretor de Planejamento, Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES, João Carlos Ferraz, que falou hoje (16) durante evento do Conselho Empresarial da America Latina, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, o aumento dos desembolsos em infraestrutura refletem o potencial da economia brasileira e miram no crescimento sustentado, com oportunidades competitivas de baixo risco para os empresários.

João Ferraz aposta no mercado interno, exportações e infraestrutura como "vetores do crescimento" no país. Para ele, a alavancagem da economia brasileira é uma questão de tempo.

"Temos que atravessar esse inferno astral, mas as oportunidades são grandes", disse aos empresários latino-americanos, cobrando também mais participação do setor privado no financiamento de grandes projetos.

O setor de infraestrutura ajuda a criar condições para o crescimento da economia, destinando recursos para portos, aeroportos e rodovias, que reduzem custos de produção e passam a atender melhor a população.

Financiando obras de empresas brasileiras na África e a na América Latina, como o metrô de Caracas, na Venezuela, e o porto Mariel, em Cuba, o BNDES também movimenta a economia no Brasil, acresentou o diretor. Ele disse aos empresários que as criticas a esses financiamentos são " ideológicas".

"É nosso papel [financiar], enquanto apoiadores de empresas brasileiras, mas que cumprem papel de fortalecer e expandir a infraestrutura na América Latina e na África, em particular", disse.  O diretor acrescentou que o montante destinado a esses projetos não chega a 4% dos desembolsos do banco.

João Carlos Ferraz também aproveitou para negar qualquer influência política na concessão de financiamentos pelo BNDES.

O banco é alvo de investigação em uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados que investiga supostas irregularidades supostas irregularidades em contratos de empréstimo.

"Até hoje não foi levantado nenhum caso e não será encontrado nenhum caso de tráfico de influência ou de irregularidade em nossos financiamentos. O BNDES tem 63 anos de lisura completa em seus negócios. Quem viver, verá", declarou, aplaudido.

Ele informou ainda que desde a criação da CPI, há 60 dias, todos as informações solicitadas foram apresentadas.

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