BM adverte que fim de estímulo nos EUA afetará emergentes
Jim Yong Kim advertiu que quando FED começar a retirar sua política monetária de estímulo ocorrerá uma alta nas taxas de juros que pode prejudicar emergentes
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2013 às 22h04.
Washington - O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, advertiu nesta terça-feira que quando o Federal Reserve ( FED , banco central americano) começar a retirar sua política monetária de estímulo ocorrerá uma alta nas taxas de juros que pode prejudicar os mercados emergentes.
Em um encontro com jornalistas em Washington, Kim lembrou que o presidente do FED, Ben Bernanke, anunciou no último dia 22 de maio que o banco central poderia analisar uma redução gradual no ritmo de compra de bônus em "suas próximas reuniões".
Esse "primeiro anúncio", segundo Kim, aumentou as taxas de juros em muitos países emergentes, o que faz prever uma segunda onda quando o FED decidir retirar a política, conhecida também como flexibilização quantitativa (QE, em inglês).
"O que isso significa é que, quando de verdade chegar o momento da restrição da QE, as taxas de juros seguirão subindo, o que poderia causar problemas para as economias de mercados emergentes", previu.
"À medida que subam as taxas de juros nos EUA, veremos que será cada vez mais difícil acessar o tipo de capital para investimentos de infraestrutura que necessitam as economias em desenvolvimento", detalhou.
Desde a crise financeira de 2008, o banco central americano aplicou essa agressiva política de estímulo monetário, que inclui taxas de juros de referência a níveis excepcionalmente baixos, de entre 0% e 0,25%, e um programa de compra mensal de bônus no valor de US$ 85 bilhões.
Kim falou também do projeto do BM para lançar um fundo de infraestruturas, uma prioridade do organismo multilateral desde que assumiu sua direção em julho de 2012.
Assegurou que há uma "grande demanda" por esse tipo de fundo particularmente por parte dos países conhecidos como Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).
"Ainda estamos tentando determinar como se governaria (esse fundo), mas nos surpreendeu o interesse de investidores do setor privado", que esperam que o BM atue como fiador dos projetos para reduzir o risco, explicou.
Washington - O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, advertiu nesta terça-feira que quando o Federal Reserve ( FED , banco central americano) começar a retirar sua política monetária de estímulo ocorrerá uma alta nas taxas de juros que pode prejudicar os mercados emergentes.
Em um encontro com jornalistas em Washington, Kim lembrou que o presidente do FED, Ben Bernanke, anunciou no último dia 22 de maio que o banco central poderia analisar uma redução gradual no ritmo de compra de bônus em "suas próximas reuniões".
Esse "primeiro anúncio", segundo Kim, aumentou as taxas de juros em muitos países emergentes, o que faz prever uma segunda onda quando o FED decidir retirar a política, conhecida também como flexibilização quantitativa (QE, em inglês).
"O que isso significa é que, quando de verdade chegar o momento da restrição da QE, as taxas de juros seguirão subindo, o que poderia causar problemas para as economias de mercados emergentes", previu.
"À medida que subam as taxas de juros nos EUA, veremos que será cada vez mais difícil acessar o tipo de capital para investimentos de infraestrutura que necessitam as economias em desenvolvimento", detalhou.
Desde a crise financeira de 2008, o banco central americano aplicou essa agressiva política de estímulo monetário, que inclui taxas de juros de referência a níveis excepcionalmente baixos, de entre 0% e 0,25%, e um programa de compra mensal de bônus no valor de US$ 85 bilhões.
Kim falou também do projeto do BM para lançar um fundo de infraestruturas, uma prioridade do organismo multilateral desde que assumiu sua direção em julho de 2012.
Assegurou que há uma "grande demanda" por esse tipo de fundo particularmente por parte dos países conhecidos como Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).
"Ainda estamos tentando determinar como se governaria (esse fundo), mas nos surpreendeu o interesse de investidores do setor privado", que esperam que o BM atue como fiador dos projetos para reduzir o risco, explicou.