Biden diz que irá reduzir déficit fiscal e investir mais em defesa
Presidente dos EUA reforçou que irá garantir um dos maiores investimentos em segurança nacional na história americana, de olho na guerra na Ucrânia
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de março de 2022 às 13h34.
Última atualização em 28 de março de 2022 às 14h01.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , afirmou que sua administração está no caminho para reduzir o déficit fiscal em US$ 1,3 trilhão neste ano. Com o orçamento de US$ 5,8 trilhões para o ano fiscal de 2023, o líder também reforçou que irá garantir um dos maiores investimentos em segurança nacional na história americana, de olho na guerra na Ucrânia.
"Os orçamentos são declarações de valores, e o orçamento que estou divulgando hoje envia uma mensagem clara de que valorizamos a responsabilidade fiscal, a proteção e a segurança em casa e em todo o mundo, além dos investimentos necessários para continuar nosso crescimento equitativo e construir uma América melhor", disse, em comunicado emitido pela Casa Branca.
O montante de US$ 1,3 trilhão representa um corte de metade do déficit deixado no último ano da administração anterior, de Donald Trump, afirma Biden. Esta seria a maior redução do déficit em um único ano, segundo o presidente.
Biden pontuou que este é um dos maiores investimentos em segurança nacional do país, "com os fundos necessários para garantir que os militares continuem a ser os mais bem preparados, os mais bem treinados e melhor equipados do mundo". O presidente disse também estar pedindo por investimento contínuo para responder à agressão do homólogo russo, Vladimir Putin, contra a Ucrânia e garantir apoio econômico, humanitário e de segurança aos ucranianos.
Reino Unido
O secretário do Tesouro do Reino Unido, Rishi Sunak, afirmou, durante testemunho perante comitê do Tesouro do Parlamento nesta segunda-feira, que as sanções impostas à Rússia, até agora, estão sendo eficazes. Segundo ele, o Reino Unido está ao lado de outros países para impor restrições a Moscou. "Nosso dever é continuar colocando pressão na Rússia", destacou.
Sunak também foi perguntado sobre a inflação. Para ele, o aumento dos preços está afetando cada país de forma diferente, sendo que alguns são atingidos em uma maior escala devido à dependência de importar petróleo.