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América Latina deixa brecha em infraestrutura, segundo BID

Moreno destacou carências em infraestruturas em relação aos desafios de uma região na qual o consumo em energia deveria aumentar 40% na próxima década

Luis Moreno, presidente do BID, explicou que a América Latina perdeu dinamismo econômico nos últimos cinco anos, e que este ano globalmente o PIB deveria subir somente 1% (Brendan Hoffman/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 10h03.

Paris - O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, alertou sobre "a brecha" da América Latina em infraestruturas em relação a outras grandes regiões do mundo, e assinalou que se está investindo "quase a metade do que deveríamos".

"Nossa região sofre de uma brecha de infraestruturas e isso acarreta grandes custos, por exemplo, em termos de carência de fretes de mercadorias", assinalou Moreno na sessão de abertura do Fórum Econômico Internacional da América Latina e o Caribe realizado em Paris.

Moreno destacou essas carências em infraestruturas em relação aos desafios de uma região na qual o consumo em energia deveria aumentar 40% na próxima década.

Moreno explicou que a América Latina perdeu dinamismo econômico nos últimos cinco anos, e que este ano globalmente o Produto Interno Bruto (PIB) deveria subir somente 1%, essencialmente porque Brasil, Argentina e Venezuela "enfrentam recessões".

À margem destes três casos, ele estimou que os demais países terão uma alta de 3%.

"O baixo crescimento nos torna mais vulneráveis, mas isso não deve ser motivo para o pessimismo, porque no passado recente foi possível reduzir as brechas sociais e muitos dos Estados estão melhor preparados hoje para enfrentar estes desafios", argumentou.

Segundo sua opinião, as receitas são diferentes para os países.

O fórum, organizado por BID, OCDE e Ministério de Economia francês e Finanças, conta este ano com a presença de mais de meia dúzia de ministros e será encerrado pelo presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís.

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Moreno destacou essas carências em infraestruturas em relação aos desafios de uma região na qual o consumo em energia deveria aumentar 40% na próxima década.

Moreno explicou que a América Latina perdeu dinamismo econômico nos últimos cinco anos, e que este ano globalmente o Produto Interno Bruto (PIB) deveria subir somente 1%, essencialmente porque Brasil, Argentina e Venezuela "enfrentam recessões".

À margem destes três casos, ele estimou que os demais países terão uma alta de 3%.

"O baixo crescimento nos torna mais vulneráveis, mas isso não deve ser motivo para o pessimismo, porque no passado recente foi possível reduzir as brechas sociais e muitos dos Estados estão melhor preparados hoje para enfrentar estes desafios", argumentou.

Segundo sua opinião, as receitas são diferentes para os países.

O fórum, organizado por BID, OCDE e Ministério de Economia francês e Finanças, conta este ano com a presença de mais de meia dúzia de ministros e será encerrado pelo presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís.

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