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Bernanke diz que Fed está pronto para dar apoio monetário

Para a autoridade do banco central americano, a economia do país desacelerou significativamente nos últimos meses

Fala de Ben Bernanke, do Fed, repercute nos mercados financeiros (Brendan McDermid/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 12h04.

Washington - O Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) está pronto para dar mais apoio monetário à economia norte-americana, que desacelerou significativamente nos últimos meses, afirmou nesta terça-feira o chairman do Fed, Ben Bernanke, a parlamentares.

Ele afirmou ao Comitê Bancário do Senado que a recuperação do país estava sendo reprimida por condições financeiras apertadas devido à crise da dívida da zona do euro e a incertezas sobre a política fiscal dos Estados Unidos.

Os mercados financeiros estavam ansiosos pelo testemunho de Bernanke em busca de qualquer sinal de que o banco central está avançando na direção de uma terceira rodada de aquisições de títulos para dar suporte à economia. Mas Bernanke manteve-se apegado à mensagem de espera cautelosa que o painel de política do banco central apresentou em junho, e deu poucas indicações novas.

"Refletindo preocupações sobre o ritmo lento do avanço na redução do desemprego e os riscos para o crescimento econômico, o comitê deixou claro em sua reunião de junho que está preparado para adotar mais ações", disse Bernanke em declarações preparadas sobre o relatório de política semestral do Fed.

O Fed tem mantido os custos de empréstimos overnight perto de zero desde dezembro de 2008 e comprou 2,3 trilhões de dólares em dívidas do governo e relacionadas a hipotecas, em um esforço para reduzir as taxas de juros de longo prazo.

Em meio a problemas de recuperação, o Fed prometeu manter as taxas em níveis baixos até pelo menos 2014, e ampliou o vencimento médio de títulos em seu portfólio em mais um esforço para baixar os custos de empréstimos de longo prazo.

Apesar do suporte do Fed, a economia está crescendo lentamente demais para baixar o desemprego. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA expandiu apenas 1,9 por cento no primeiro trimestre na comparação anual, e economistas acreditam que a performance no segundo trimestre foi ainda mais fraca.

Bernanke afirmou às autoridades que a recente deterioração no mercado de trabalho sugere que a taxa de desemprego de 8,2 por cento do país irá se reduzir gradualmente demais, admitindo pela primeira vez que isso não pode ser explicado apenas através de fatores sazonais.

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Washington - O Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) está pronto para dar mais apoio monetário à economia norte-americana, que desacelerou significativamente nos últimos meses, afirmou nesta terça-feira o chairman do Fed, Ben Bernanke, a parlamentares.

Ele afirmou ao Comitê Bancário do Senado que a recuperação do país estava sendo reprimida por condições financeiras apertadas devido à crise da dívida da zona do euro e a incertezas sobre a política fiscal dos Estados Unidos.

Os mercados financeiros estavam ansiosos pelo testemunho de Bernanke em busca de qualquer sinal de que o banco central está avançando na direção de uma terceira rodada de aquisições de títulos para dar suporte à economia. Mas Bernanke manteve-se apegado à mensagem de espera cautelosa que o painel de política do banco central apresentou em junho, e deu poucas indicações novas.

"Refletindo preocupações sobre o ritmo lento do avanço na redução do desemprego e os riscos para o crescimento econômico, o comitê deixou claro em sua reunião de junho que está preparado para adotar mais ações", disse Bernanke em declarações preparadas sobre o relatório de política semestral do Fed.

O Fed tem mantido os custos de empréstimos overnight perto de zero desde dezembro de 2008 e comprou 2,3 trilhões de dólares em dívidas do governo e relacionadas a hipotecas, em um esforço para reduzir as taxas de juros de longo prazo.

Em meio a problemas de recuperação, o Fed prometeu manter as taxas em níveis baixos até pelo menos 2014, e ampliou o vencimento médio de títulos em seu portfólio em mais um esforço para baixar os custos de empréstimos de longo prazo.

Apesar do suporte do Fed, a economia está crescendo lentamente demais para baixar o desemprego. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA expandiu apenas 1,9 por cento no primeiro trimestre na comparação anual, e economistas acreditam que a performance no segundo trimestre foi ainda mais fraca.

Bernanke afirmou às autoridades que a recente deterioração no mercado de trabalho sugere que a taxa de desemprego de 8,2 por cento do país irá se reduzir gradualmente demais, admitindo pela primeira vez que isso não pode ser explicado apenas através de fatores sazonais.

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