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BCE volta a aceitar dívida da Grécia como garantia

O BCE informou nesta quarta-feira que vai aceitar, a partir do próximo dia 21, a dívida da Grécia como garantia em suas operações de refinanciamento

Moedas de euro sobre a bandeira da UE: O Estado grego começou a receber na segunda-feira parte dos 34,3 bilhões de euros que o Eurogrupo decidiu desembolsar (©afp.com / Philippe Huguen)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 16h19.

Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE) volta a aceitar títulos de dívida da Grécia como garantia para emprestar dinheiro, ao aprovar a ampla gama de medidas de austeridade iniciadas pelo governo de Atenas.

O BCE informou nesta quarta-feira que vai aceitar, a partir do próximo dia 21, a dívida da Grécia como garantia em suas operações de refinanciamento, o que facilitará o financiamento dos bancos gregos.

Segundo o BCE, "todos os instrumentos de dívida negociáveis emitidos ou garantidos pela Grécia e que cumpram os critérios de idoneidade constituirão novamente garantia admissível para as operações de crédito do Eurossistema".

A entidade monetária explicou que aplicará um "corte especial" aos títulos de dívida gregos que forem usados como garantia.

Por exemplo, o BCE vai aplicar um corte de 15% à dívida pública grega com vencimento de até um ano e outro de 71% aos bônus públicos gregos com vencimento de mais de dez anos e cupom zero.

Isso significa que, se um banco apresentar um bônus público grego com vencimento de até um ano no valor de 100, o BCE lhe dará liquidez por 85.

O Conselho do BCE levou em conta "a positiva valorização que o Eurogrupo fez do pacote de medidas para a primeira revisão do Segundo Programa de Ajuste Econômico para a Grécia", segundo o banco.

O prêmio de risco sobre a dívida grega caiu hoje até 1.084 pontos, seu nível mais baixo em 20 meses, depois que a agência de qualificação Standard & Poor"s subiu a nota de crédito da Grécia em seis degraus, até "B-" e com "perspectiva estável".

O Estado grego começou a receber na segunda-feira parte dos 34,3 bilhões de euros - de um total de 49,1 bilhões - que o Eurogrupo decidiu desembolsar em troca das novas medidas de austeridade aprovadas nos últimos meses pelo governo dirigido pelo conservador Antonis Samaras.

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O BCE informou nesta quarta-feira que vai aceitar, a partir do próximo dia 21, a dívida da Grécia como garantia em suas operações de refinanciamento, o que facilitará o financiamento dos bancos gregos.

Segundo o BCE, "todos os instrumentos de dívida negociáveis emitidos ou garantidos pela Grécia e que cumpram os critérios de idoneidade constituirão novamente garantia admissível para as operações de crédito do Eurossistema".

A entidade monetária explicou que aplicará um "corte especial" aos títulos de dívida gregos que forem usados como garantia.

Por exemplo, o BCE vai aplicar um corte de 15% à dívida pública grega com vencimento de até um ano e outro de 71% aos bônus públicos gregos com vencimento de mais de dez anos e cupom zero.

Isso significa que, se um banco apresentar um bônus público grego com vencimento de até um ano no valor de 100, o BCE lhe dará liquidez por 85.

O Conselho do BCE levou em conta "a positiva valorização que o Eurogrupo fez do pacote de medidas para a primeira revisão do Segundo Programa de Ajuste Econômico para a Grécia", segundo o banco.

O prêmio de risco sobre a dívida grega caiu hoje até 1.084 pontos, seu nível mais baixo em 20 meses, depois que a agência de qualificação Standard & Poor"s subiu a nota de crédito da Grécia em seis degraus, até "B-" e com "perspectiva estável".

O Estado grego começou a receber na segunda-feira parte dos 34,3 bilhões de euros - de um total de 49,1 bilhões - que o Eurogrupo decidiu desembolsar em troca das novas medidas de austeridade aprovadas nos últimos meses pelo governo dirigido pelo conservador Antonis Samaras.

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