BCE resiste à pressão e mantém taxa de juros em 1%
Manutenção frustra algumas expectativas do mercado de que a autoridade poderia se mover rapidamente para combater os temores sobre a saúde da zona do euro
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2012 às 09h50.
Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) manteve a taxa de juros em 1 por cento nesta quarta-feira, frustrando algumas expectativas do mercado de que a autoridade poderia se mover rapidamente para combater os temores sobre a saúde da zona do euro.
Os mercados estavam incertos sobre como o BCE irá reagir à recente onda de dados econômicos fracos, sabendo que o banco central também quer manter a pressão sobre os líderes da zona do euro para enfrentar a crise mais efetivamente.
"Eu posso imaginar que o mercado está um pouco decepcionado que eles não cortaram as taxas", disse o economista do Rabobank Elwin de Groot.
O foco se voltará agora para o coletiva de imprensa às 9h30 (horário de Brasília) do presidente do BCE, Mario Draghi, quando detalhará a decisão, dando a última avaliação sobre os problemas da zona do euro e divulgando qualquer apoio adicional que planeja colocar em prática.
É amplamente esperado o anúncio de uma extensão prolongada de um acesso ilimitado dos bancos aos empréstimos do BCE, enquanto especialistas buscam por dicas de outras injeção de financiamento de três anos e mais afrouxamento das regras de empréstimo para garantir que bancos em dificuldade consigam dinheiro da autoridade.
Draghi dará ainda as últimas projeções econômicas do BCE. Os recentes problemas devem fazer com que o crescimento econômico de 2012 seja revisado para baixo. Em março, o crescimento era visto entre -0,5 por cento e +0,3 por cento e a previsão de inflação estava entre 2,1 por cento e 2,7 por cento.
Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) manteve a taxa de juros em 1 por cento nesta quarta-feira, frustrando algumas expectativas do mercado de que a autoridade poderia se mover rapidamente para combater os temores sobre a saúde da zona do euro.
Os mercados estavam incertos sobre como o BCE irá reagir à recente onda de dados econômicos fracos, sabendo que o banco central também quer manter a pressão sobre os líderes da zona do euro para enfrentar a crise mais efetivamente.
"Eu posso imaginar que o mercado está um pouco decepcionado que eles não cortaram as taxas", disse o economista do Rabobank Elwin de Groot.
O foco se voltará agora para o coletiva de imprensa às 9h30 (horário de Brasília) do presidente do BCE, Mario Draghi, quando detalhará a decisão, dando a última avaliação sobre os problemas da zona do euro e divulgando qualquer apoio adicional que planeja colocar em prática.
É amplamente esperado o anúncio de uma extensão prolongada de um acesso ilimitado dos bancos aos empréstimos do BCE, enquanto especialistas buscam por dicas de outras injeção de financiamento de três anos e mais afrouxamento das regras de empréstimo para garantir que bancos em dificuldade consigam dinheiro da autoridade.
Draghi dará ainda as últimas projeções econômicas do BCE. Os recentes problemas devem fazer com que o crescimento econômico de 2012 seja revisado para baixo. Em março, o crescimento era visto entre -0,5 por cento e +0,3 por cento e a previsão de inflação estava entre 2,1 por cento e 2,7 por cento.