BCE não ajuda à Itália e diz que mercados se acalmaram
Segundo presidente do órgão, Mario Draghi, recomposição dos mercados se deu rapidamente após resultados das eleições italianas
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2013 às 12h58.
Frankfurt - A recomposição dos mercados se deu rapidamente após os resultados das inconclusivas eleições italianas, e qualquer ameaça de contágio foi reprimida, disse nesta quinta-feira o presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), Mario Draghi, sugerindo que a autoridade monetária não tem pressa para tomar quaisquer medidas.
Os italianos mostraram uma forte rejeição às medidas de austeridade nas eleições da semana passada, e não deixaram nenhum partido com apoio suficiente para formar um governo sólido, aumentando a perspectiva de desvio das reformas econômicas e medidas de redução da dívida no país.
"Após um pouco de agitação imediatamente após as eleições, os mercados voltaram, mais ou menos, para o que eram antes", disse Draghi em coletiva de imprensa após o BCE decidir manter suas taxas de juros referenciais em uma mínima recorde de 0,75 por cento.
O BCE aliviou a crise na zona do euro com sua promessa de comprar títulos de governos em quantidades potencialmente ilimitadas, mas que só vai ser cumprida se um Estado-membro solicitar ajuda oficialmente ao fundo de resgate do bloco e concordar com condições de austeridade.
O programa, chamado de Transações Monetárias Diretas (OMT, na sigla em inglês), ainda está para ser implementado, e a Itália poderia ficar fora do pacote de ajuda do BCE se não conseguir formar um governo disposto a aderir às regras da autoridade monetária.
O BCE destacou a transmissão irregular de seus juros baixos pelo bloco monetário como seu principal problema no momento e qualquer sinalização de como planeja resolver esse dilema será atentamente avaliado pelos mercados financeiros.
"As taxas de juros não são o problema, mas a diferença entre as taxas de juros no núcleo da zona do euro e a periferia. Não pode ser feito muito com um corte, e o BCE parece ciente disso", afirmou o economista do Commerzbank Michael Schubert.
A eleição inconclusiva na Itália na semana passada exacerbou a divergência e pode potencialmente colocar um fim na calmaria que o BCE conseguiu impor com sua promessa em setembro do ano passado de fazer o que for preciso para preservar o bloco monetário através de compra de títulos potencialmente ilimitadas.
Frankfurt - A recomposição dos mercados se deu rapidamente após os resultados das inconclusivas eleições italianas, e qualquer ameaça de contágio foi reprimida, disse nesta quinta-feira o presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), Mario Draghi, sugerindo que a autoridade monetária não tem pressa para tomar quaisquer medidas.
Os italianos mostraram uma forte rejeição às medidas de austeridade nas eleições da semana passada, e não deixaram nenhum partido com apoio suficiente para formar um governo sólido, aumentando a perspectiva de desvio das reformas econômicas e medidas de redução da dívida no país.
"Após um pouco de agitação imediatamente após as eleições, os mercados voltaram, mais ou menos, para o que eram antes", disse Draghi em coletiva de imprensa após o BCE decidir manter suas taxas de juros referenciais em uma mínima recorde de 0,75 por cento.
O BCE aliviou a crise na zona do euro com sua promessa de comprar títulos de governos em quantidades potencialmente ilimitadas, mas que só vai ser cumprida se um Estado-membro solicitar ajuda oficialmente ao fundo de resgate do bloco e concordar com condições de austeridade.
O programa, chamado de Transações Monetárias Diretas (OMT, na sigla em inglês), ainda está para ser implementado, e a Itália poderia ficar fora do pacote de ajuda do BCE se não conseguir formar um governo disposto a aderir às regras da autoridade monetária.
O BCE destacou a transmissão irregular de seus juros baixos pelo bloco monetário como seu principal problema no momento e qualquer sinalização de como planeja resolver esse dilema será atentamente avaliado pelos mercados financeiros.
"As taxas de juros não são o problema, mas a diferença entre as taxas de juros no núcleo da zona do euro e a periferia. Não pode ser feito muito com um corte, e o BCE parece ciente disso", afirmou o economista do Commerzbank Michael Schubert.
A eleição inconclusiva na Itália na semana passada exacerbou a divergência e pode potencialmente colocar um fim na calmaria que o BCE conseguiu impor com sua promessa em setembro do ano passado de fazer o que for preciso para preservar o bloco monetário através de compra de títulos potencialmente ilimitadas.