BCE deve manter juros por sinais de estabilização
Banco Central deve manter a taxa inalterada em uma mínima recorde de 0,75%
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 08h03.
Frankfurt - O Banco Central Europeu deve manter a taxa de juros inalterada em uma mínima recorde de 0,75 por cento nesta quinta-feira, uma vez que a economia da zona do euro dá alguns sinais de estabilização e a inflação ainda supera a meta.
A zona do euro está em recessão, mas dados recentes indicam alguma estabilização. A expectativa é que o presidente do BCE, Mario Draghi, mostre um tom ligeiramente mais positivo na entrevista à imprensa que se segue à decisão da taxa de juros.
O Conselho do BCE, formado por 23 membros, iniciou sua reunião às 6h, horário de Brasília, para avaliar a decisão política deste mês.
Pesquisa da Reuters indica que o BCE manterá as taxas, embora economistas consultados não tenham concordado sobre as chances de um corte nos próximos meses devido a um cenário obscuro.
"As taxas estão definitivamente na espera. Nada foi espetacular o suficiente nos dados recentes para forçar o BCE a tomar qualquer ação", disse o economista do Deutsche Bank Gilles Moec.
"Existe uma recessão, mas não mais deterioração. Os empréstimos estão fracos, mas também não se deterioram mais, então o BCE não está instigado a agir." O Conselho deve encontrar algum conforto na melhora do sentimento empresarial e na pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), que deram sinais de que o pior da contração pode ter passado.
"Desde a reunião de dezembro importantes dados, em geral, surpreenderam de forma positiva", disse o analista da Nordea Anders Svendsen em nota a investidores.
As projeções do BCE publicadas no mês passado estimam a inflação em cerca de 1,4 por cento em 2014, o que normalmente justificaria outro corte na taxa de juros.
O banco central também vê a inflação caindo abaixo de 2 por cento neste ano, com as pressões inflacionárias permanecendo moderadas.
Mas a inflação desacelerou mais lentamente do que o BCE esperava inicialmente, e enquanto ficar longe da meta --tem estado acima de 2 por cento há mais de dois anos --um corte será difícil de justificar.
Frankfurt - O Banco Central Europeu deve manter a taxa de juros inalterada em uma mínima recorde de 0,75 por cento nesta quinta-feira, uma vez que a economia da zona do euro dá alguns sinais de estabilização e a inflação ainda supera a meta.
A zona do euro está em recessão, mas dados recentes indicam alguma estabilização. A expectativa é que o presidente do BCE, Mario Draghi, mostre um tom ligeiramente mais positivo na entrevista à imprensa que se segue à decisão da taxa de juros.
O Conselho do BCE, formado por 23 membros, iniciou sua reunião às 6h, horário de Brasília, para avaliar a decisão política deste mês.
Pesquisa da Reuters indica que o BCE manterá as taxas, embora economistas consultados não tenham concordado sobre as chances de um corte nos próximos meses devido a um cenário obscuro.
"As taxas estão definitivamente na espera. Nada foi espetacular o suficiente nos dados recentes para forçar o BCE a tomar qualquer ação", disse o economista do Deutsche Bank Gilles Moec.
"Existe uma recessão, mas não mais deterioração. Os empréstimos estão fracos, mas também não se deterioram mais, então o BCE não está instigado a agir." O Conselho deve encontrar algum conforto na melhora do sentimento empresarial e na pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), que deram sinais de que o pior da contração pode ter passado.
"Desde a reunião de dezembro importantes dados, em geral, surpreenderam de forma positiva", disse o analista da Nordea Anders Svendsen em nota a investidores.
As projeções do BCE publicadas no mês passado estimam a inflação em cerca de 1,4 por cento em 2014, o que normalmente justificaria outro corte na taxa de juros.
O banco central também vê a inflação caindo abaixo de 2 por cento neste ano, com as pressões inflacionárias permanecendo moderadas.
Mas a inflação desacelerou mais lentamente do que o BCE esperava inicialmente, e enquanto ficar longe da meta --tem estado acima de 2 por cento há mais de dois anos --um corte será difícil de justificar.