BCE convoca Espanha a fazer mais para sanear setor bancário
O governo espanhol divulgará na sexta-feira uma reforma do setor bancário para responder a um aumento de tensão no mercado
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2012 às 07h43.
Frankfurt - A Espanha "deve tomar urgentemente medidas adicionais para o setor bancário" em crise, disse o alemão Jorg Asmussen, membro da diretoria do Banco Central Europeu (BCE).
Madri deve, em primeiro lugar, "restaurar a confiança" mediante uma análise independente do balanço de seus bancos, antes de implementar "uma estrutura de ativos tóxicos (bad bank) para colocar seus créditos duvidosos", disse Asmussen em uma entrevista ao jornal Handelsblatt.
O governo espanhol divulgará na sexta-feira uma reforma do setor bancário para responder a um aumento de tensão no mercado e anunciou na quarta-feira que "tomava o controle" do Bankia, o quarto banco do país, muito afetado pelos ativos imobiliários tóxicos.
Asmussen lembrou a posição do BCE, favorável a um acesso dos bancos aos fundos de resgate da Eurozona, até agora reservados aos governos.
O alemão, que foi braço direito do ministro alemão das Finanças Wolfgang Schauble, afirmou que agora é preciso garantir que este dinheiro seja repassado em casos concretos e difíceis e que exista a "segurança de que será devolvido".
E, por enquanto, "nos falta o mecanismo que garanta tudo isso", admitiu Asmussen.
Frankfurt - A Espanha "deve tomar urgentemente medidas adicionais para o setor bancário" em crise, disse o alemão Jorg Asmussen, membro da diretoria do Banco Central Europeu (BCE).
Madri deve, em primeiro lugar, "restaurar a confiança" mediante uma análise independente do balanço de seus bancos, antes de implementar "uma estrutura de ativos tóxicos (bad bank) para colocar seus créditos duvidosos", disse Asmussen em uma entrevista ao jornal Handelsblatt.
O governo espanhol divulgará na sexta-feira uma reforma do setor bancário para responder a um aumento de tensão no mercado e anunciou na quarta-feira que "tomava o controle" do Bankia, o quarto banco do país, muito afetado pelos ativos imobiliários tóxicos.
Asmussen lembrou a posição do BCE, favorável a um acesso dos bancos aos fundos de resgate da Eurozona, até agora reservados aos governos.
O alemão, que foi braço direito do ministro alemão das Finanças Wolfgang Schauble, afirmou que agora é preciso garantir que este dinheiro seja repassado em casos concretos e difíceis e que exista a "segurança de que será devolvido".
E, por enquanto, "nos falta o mecanismo que garanta tudo isso", admitiu Asmussen.