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BCE agiu em seu mandato, diz ministro das finanças alemão

Segundo o ministro, o banco não ultrapassou o âmbito de seu mandato com seu programa de compra de dívida de Estados em dificuldade

Wolfgang Schäuble, ministro alemão das Finanças: "estou certo de que o BCE atua no âmbito de seu mandato", declarou (Eric Piermont/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 11h00.

Cabul - O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, declarou-se nesta terça-feira seguro de que o Banco Central Europeu ( BCE ) não ultrapassou o âmbito de seu mandato com seu programa de compra de dívida de Estados em dificuldade.

"Estou certo de que o BCE atua no âmbito de seu mandato", declarou o ministro ao chegar nesta terça-feira ao Tribunal Constitucional de Karlsruhe (sudoeste).

Wolfgang Schäuble, assim como o presidente do Banco Central Alemão (Bundesbank), Jens Weidmann, e o membro do diretório do BCE, Jorg Asmussen, estão convocados pelos juízes supremos do Tribunal de Karlsruhe.

Este Tribunal iniciou nesta terça-feira uma série de audiências para examinar os mecanismos de resgate da Eurozona, em particular o plano de compra de dívida pública pelo BCE, criticado pelo Bundesbank. O banco central alemão sempre se opôs, ao considerar que o BCE infringe a proibição que tem de financiar os Estados.

"Vamos explicar que o MEDE (Mecanismo Europeu de Estabilidade) é importante e que o BCE faz o necessário para assegurar a estabilidade dos preços", havia declarado na segunda-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, diante de um auditório de industriais em Berlim.

"As ações precedentes, desde o primeiro programa (de resgate financeiro) grego até o MEDE, foram debatidas perante o Tribunal Constitucional e aprovadas sob condições", acrescentou Merkel.

Quase nove meses após uma primeira decisão autorizando o MEDE, o Tribunal - ao qual os eurocéticos recorrem - examina detalhadamente os mecanismos deste plano de resgate e compra de dívida pública.

O mero anúncio deste programa desempenhou um papel crucial para apaziguar o temor dos mercados financeiros sobre a sobrevivência da Eurozona, embora não tenha precisado ser aplicado.

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"Estou certo de que o BCE atua no âmbito de seu mandato", declarou o ministro ao chegar nesta terça-feira ao Tribunal Constitucional de Karlsruhe (sudoeste).

Wolfgang Schäuble, assim como o presidente do Banco Central Alemão (Bundesbank), Jens Weidmann, e o membro do diretório do BCE, Jorg Asmussen, estão convocados pelos juízes supremos do Tribunal de Karlsruhe.

Este Tribunal iniciou nesta terça-feira uma série de audiências para examinar os mecanismos de resgate da Eurozona, em particular o plano de compra de dívida pública pelo BCE, criticado pelo Bundesbank. O banco central alemão sempre se opôs, ao considerar que o BCE infringe a proibição que tem de financiar os Estados.

"Vamos explicar que o MEDE (Mecanismo Europeu de Estabilidade) é importante e que o BCE faz o necessário para assegurar a estabilidade dos preços", havia declarado na segunda-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, diante de um auditório de industriais em Berlim.

"As ações precedentes, desde o primeiro programa (de resgate financeiro) grego até o MEDE, foram debatidas perante o Tribunal Constitucional e aprovadas sob condições", acrescentou Merkel.

Quase nove meses após uma primeira decisão autorizando o MEDE, o Tribunal - ao qual os eurocéticos recorrem - examina detalhadamente os mecanismos deste plano de resgate e compra de dívida pública.

O mero anúncio deste programa desempenhou um papel crucial para apaziguar o temor dos mercados financeiros sobre a sobrevivência da Eurozona, embora não tenha precisado ser aplicado.

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