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BC reitera crescimento robusto do crédito no Brasil

Em dez anos, o crédito passou de 25% para mais de 50% do PIB

Banco Central: o endividamento das famílias vem crescendo no mesmo ritmo do crédito total , disse representante do BC (Divulgação/Banco Central)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 11h16.

Fortaleza - O diretor de Fiscalização do Banco Central , Anthero Meirelles, disse nesta terça-feira, 5, que o crédito no Brasil vem crescendo a taxas robustas e de maneira consistente. Em dez anos, passou de 25% para mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Esse volume como proporção do PIB ainda mostra margem de crescimento significativa na comparação internacional. A tendência de médio e longo prazos, nos próximos anos, é de continuidade de crescimento do crédito."

O diretor disse também que o endividamento das famílias vem crescendo no mesmo ritmo do crédito total e que o comprometimento de renda já mostra sinais não apenas de estabilização, mas de redução na ponta. "Isso se explica porque o crédito que mais tem crescido é o de longo prazo e de custo menor, sobretudo imobiliário e consignado", explicou.

Imobiliário

Segundo Meirelles, ainda há espaço para crescimento no crédito imobiliário na comparação com o resto do mundo. Essa modalidade representa hoje aproximadamente 8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2007, essa representatividade era abaixo de 2%.

O diretor apresentou dados sobre preços de imóveis (os indicadores IVG-R e FipeZap).

"O crédito imobiliário precisa ser acompanhado, mas, nesse momento, nos dá bastante tranquilidade. Houve aumento significativo de preços. Esse movimento já mostrou arrefecimento significativo, portanto, não há sinais de crescimento desorientado", afirmou. O diretor do BC participa do V Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, que está sendo realizado atyé a quarta-feira, 6, em Fortaleza (CE).

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"Esse volume como proporção do PIB ainda mostra margem de crescimento significativa na comparação internacional. A tendência de médio e longo prazos, nos próximos anos, é de continuidade de crescimento do crédito."

O diretor disse também que o endividamento das famílias vem crescendo no mesmo ritmo do crédito total e que o comprometimento de renda já mostra sinais não apenas de estabilização, mas de redução na ponta. "Isso se explica porque o crédito que mais tem crescido é o de longo prazo e de custo menor, sobretudo imobiliário e consignado", explicou.

Imobiliário

Segundo Meirelles, ainda há espaço para crescimento no crédito imobiliário na comparação com o resto do mundo. Essa modalidade representa hoje aproximadamente 8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2007, essa representatividade era abaixo de 2%.

O diretor apresentou dados sobre preços de imóveis (os indicadores IVG-R e FipeZap).

"O crédito imobiliário precisa ser acompanhado, mas, nesse momento, nos dá bastante tranquilidade. Houve aumento significativo de preços. Esse movimento já mostrou arrefecimento significativo, portanto, não há sinais de crescimento desorientado", afirmou. O diretor do BC participa do V Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, que está sendo realizado atyé a quarta-feira, 6, em Fortaleza (CE).

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