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BC melhora previsão para déficit em transações correntes

Ao mesmo tempo, o BC manteve a previsão para o Investimento Direto no País (IDP) em 60 bilhões de dólares no ano

Banco Central: ao mesmo tempo, o BC manteve a previsão para o Investimento Direto no País (IDP) em 60 bilhões de dólares no ano (Ueslei Marcelino/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 11h31.

Brasília - O Banco Central ajustou significativamente sua projeção para o déficit em transações correntes do país a 25 bilhões de dólares em 2016, ante saldo negativo de 41 bilhões de dólares visto antes, num retrato da melhoria do balanço de pagamentos em meio à forte recessão econômica.

Esse movimento vem sendo guiado principalmente pelo superávit nas trocas comerciais.

Com uma demanda mais fraca no mercado doméstico e com o dólar mais caro na comparação anual, as importações seguem caindo mais que as exportações.

Como resultado, o BC divulgou nesta quarta-feira que vê a balança comercial fechando o ano no azul em 40 bilhões de dólares, ante expectativa anterior de um superávit de 30 bilhões de dólares.

Em relação ao Investimento Direto no País (IDP), o BC manteve sua projeção para o ano em 60 bilhões de dólares.

A queda do déficit em transações externas é positiva pois traz consigo menor necessidade de financiamento internacional para a economia, fluxo que tende a ser colocado em xeque em momentos de forte volatilidade dos mercados.

Resultados do mês

Também nesta quarta-feira, o BC divulgou que o Brasil registrou déficit em transações correntes de 1,919 bilhão de dólares em fevereiro, melhor resultado mensal desde agosto de 2009, quando havia sido de 828,5 milhões de dólares.

No mesmo mês do ano passado, o déficit havia sido de 7,175 bilhões de dólares. Com um buraco expressivamente menor desta vez, o saldo negativo em 12 meses caiu a 2,67 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

O déficit no mês foi inteiramente coberto pelos Investimentos Diretos no País (IDP), de 5,920 bilhões de dólares.

Em pesquisa Reuters, a expectativa era de um IDP de 5 bilhões de dólares e de um déficit em conta corrente menor, de 200 milhões de dólares.

Em fevereiro, o declínio do déficit teve nova ajuda da balança comercial, positiva em 2,869 bilhões de dólares.

No mesmo mês do ano passado, havia tido déficit de 3,098 bilhões de dólares.

A fraqueza da atividade também seguiu deixando sua marca nos gastos dos brasileiros no exterior.

Em fevereiro, as despesas líquidas no item viagens internacionais foram de 242 milhões de dólares, sobre 969 milhões de dólares um ano antes.

Por outro lado, as remessas de lucros e dividendos subiram significativamente em fevereiro, a 2,463 bilhões de dólares, ante apenas 377 milhões de dólares no mesmo mês do ano passado.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o déficit em conta corrente foi de 6,736 bilhões de dólares, coberto com folga pelo Investimento Direto no País de 11,375 bilhões de dólares no período.

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Brasília - O Banco Central ajustou significativamente sua projeção para o déficit em transações correntes do país a 25 bilhões de dólares em 2016, ante saldo negativo de 41 bilhões de dólares visto antes, num retrato da melhoria do balanço de pagamentos em meio à forte recessão econômica.

Esse movimento vem sendo guiado principalmente pelo superávit nas trocas comerciais.

Com uma demanda mais fraca no mercado doméstico e com o dólar mais caro na comparação anual, as importações seguem caindo mais que as exportações.

Como resultado, o BC divulgou nesta quarta-feira que vê a balança comercial fechando o ano no azul em 40 bilhões de dólares, ante expectativa anterior de um superávit de 30 bilhões de dólares.

Em relação ao Investimento Direto no País (IDP), o BC manteve sua projeção para o ano em 60 bilhões de dólares.

A queda do déficit em transações externas é positiva pois traz consigo menor necessidade de financiamento internacional para a economia, fluxo que tende a ser colocado em xeque em momentos de forte volatilidade dos mercados.

Resultados do mês

Também nesta quarta-feira, o BC divulgou que o Brasil registrou déficit em transações correntes de 1,919 bilhão de dólares em fevereiro, melhor resultado mensal desde agosto de 2009, quando havia sido de 828,5 milhões de dólares.

No mesmo mês do ano passado, o déficit havia sido de 7,175 bilhões de dólares. Com um buraco expressivamente menor desta vez, o saldo negativo em 12 meses caiu a 2,67 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

O déficit no mês foi inteiramente coberto pelos Investimentos Diretos no País (IDP), de 5,920 bilhões de dólares.

Em pesquisa Reuters, a expectativa era de um IDP de 5 bilhões de dólares e de um déficit em conta corrente menor, de 200 milhões de dólares.

Em fevereiro, o declínio do déficit teve nova ajuda da balança comercial, positiva em 2,869 bilhões de dólares.

No mesmo mês do ano passado, havia tido déficit de 3,098 bilhões de dólares.

A fraqueza da atividade também seguiu deixando sua marca nos gastos dos brasileiros no exterior.

Em fevereiro, as despesas líquidas no item viagens internacionais foram de 242 milhões de dólares, sobre 969 milhões de dólares um ano antes.

Por outro lado, as remessas de lucros e dividendos subiram significativamente em fevereiro, a 2,463 bilhões de dólares, ante apenas 377 milhões de dólares no mesmo mês do ano passado.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o déficit em conta corrente foi de 6,736 bilhões de dólares, coberto com folga pelo Investimento Direto no País de 11,375 bilhões de dólares no período.

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