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BC espera inflação global maior em 2014

Já para 2015, a inflação deve manter certa estabilidade em relação ao ano anterior

Sede do Banco Central: a elevação das taxas de juros dos contratos nos últimos meses é reflexo da mudança da inclinação da curva nos EUA e em outras economias, segundo o BC (João Ramid/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 14h04.

Brasília - O Banco Central trabalha com uma perspectiva de atividade global mais intensa e de inflação global mais elevada em 2014 do que em 2013. Para 2015, a inflação deve manter certa estabilidade em relação ao ano anterior, mas com diferenças dentro dos blocos econômicos.

O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, destacou, durante comentários sobre o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta segunda-feira, 30, que a elevação das taxas de juros dos contratos nos últimos meses é reflexo da mudança da inclinação da curva nos EUA e em outras economias.

Ele avaliou que o esfriamento da economia chinesa e discussões sobre problemas políticos no Oriente Médio também contribuíram para este processo.

"Houve uma elevação da aversão ao risco em escala global nos últimos meses e o custo do financiamento para emergentes aumentou. Pode ser por problema de liquidez ou por conta de numa recomposição de portfólio", disse. Hamilton ainda destacou o aumento das emissões no mercado de capitais domésticos, como ações e debêntures.

Afirmou também que os indicadores de inadimplência mostram uma tendência de recuo tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, com aumento do endividamento. "À medida que o crédito para pessoa física cresce a uma taxa maior que a renda, o endividamento aumenta", disse.

Hamilton destacou que tem havido paulatinamente uma expansão menor do crédito das famílias para o consumo e uma maior expansão do crédito para investimento.

No relatório, o BC destacou que a inflação ao consumidor é elevada e mostra resistência. O documento cita a continuidade do ciclo de ajuste das condições monetárias e salienta que, no mercado atacadista, há pressões de preços nos segmentos industrial e agrícola.

No mesmo slide, o material menciona ainda o crescimento de 1,5% da economia brasileira no segundo trimestre do ano e que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) da indústria está "relativamente estável", com estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho.

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Brasília - O Banco Central trabalha com uma perspectiva de atividade global mais intensa e de inflação global mais elevada em 2014 do que em 2013. Para 2015, a inflação deve manter certa estabilidade em relação ao ano anterior, mas com diferenças dentro dos blocos econômicos.

O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, destacou, durante comentários sobre o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta segunda-feira, 30, que a elevação das taxas de juros dos contratos nos últimos meses é reflexo da mudança da inclinação da curva nos EUA e em outras economias.

Ele avaliou que o esfriamento da economia chinesa e discussões sobre problemas políticos no Oriente Médio também contribuíram para este processo.

"Houve uma elevação da aversão ao risco em escala global nos últimos meses e o custo do financiamento para emergentes aumentou. Pode ser por problema de liquidez ou por conta de numa recomposição de portfólio", disse. Hamilton ainda destacou o aumento das emissões no mercado de capitais domésticos, como ações e debêntures.

Afirmou também que os indicadores de inadimplência mostram uma tendência de recuo tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, com aumento do endividamento. "À medida que o crédito para pessoa física cresce a uma taxa maior que a renda, o endividamento aumenta", disse.

Hamilton destacou que tem havido paulatinamente uma expansão menor do crédito das famílias para o consumo e uma maior expansão do crédito para investimento.

No relatório, o BC destacou que a inflação ao consumidor é elevada e mostra resistência. O documento cita a continuidade do ciclo de ajuste das condições monetárias e salienta que, no mercado atacadista, há pressões de preços nos segmentos industrial e agrícola.

No mesmo slide, o material menciona ainda o crescimento de 1,5% da economia brasileira no segundo trimestre do ano e que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) da indústria está "relativamente estável", com estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho.

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