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BC do Japão analisa medidas para preservar independência

Banco do Japão está analisando quais das medidas agressivas de relaxamento monetário pode adotar para satisfazer as demandas do novo primeiro-ministro

Presidente do Banco do Japão, banco central do país, Masaaki Shirakawa: instituição está pressionada a adotar ações mais ousadas para combater a persistente queda nos preços (Yuya Shino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 09h57.

Tóquio - O Banco do Japão, banco central do país, analisa quais das medidas agressivas de relaxamento monetário pode adotar para satisfazer as demandas do primeiro-ministro Shinzo Abe sem prejudicar sua independência.

Sob pressão para adotar ações mais ousadas para combater a persistente queda nos preços e estimular o crescimento econômico, o BC vai elevar a meta de inflação para 2 por cento e considera afrouxar a política monetária novamente muito provavelmente por meio de um aumento no programa de compra de ativos e empréstimos, que hoje conta com 101 trilhões de ienes (1,1 trilhão de dólares), disseram fontes à Reuters.

A autoridade monetária poderá também emitir um comunicado conjunto com o governo prometendo perseguir medidas agressivas de afrouxamento para atingir a nova meta de inflação.

Para se preservar, no entanto, o BC japonês deverá guardar as outras medidas em consideração, preferindo guardá-las para prováveis novas pressões do primeiro-ministro.

"Não acredito que o BC vai anunciar novas medidas agora ou estabelecer um prazo para atingir a meta de inflação", afirmou Junko Nishioka, economista-chefe para o Japão da RBS Securities.

Atualmente, o BC japonês wstipula como meta de longo prazo inflação de 0 a 2 por cento e que, por enquanto, mira na meta de 1 por cento.

Analistas dizem que ao escrever um compromisso de meta de 2 por cento o BC vai se sujeitar a novas pressões políticas.

"Muito do que o BC vai fazer depende de quem será o próximo presidente da instituição", afirmou Nishioka.

O mandato do presidente Masaaki Shirakawa termina em 8 de abril e de dois vice-presidentes em 19 de março. Abe quer escolher sucessores mais afinados com a sua visão de economia. Os nomes devem ser indicados no final de fevereiro e precisam passar pela aprovação das duas Casas do Parlamento.

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Sob pressão para adotar ações mais ousadas para combater a persistente queda nos preços e estimular o crescimento econômico, o BC vai elevar a meta de inflação para 2 por cento e considera afrouxar a política monetária novamente muito provavelmente por meio de um aumento no programa de compra de ativos e empréstimos, que hoje conta com 101 trilhões de ienes (1,1 trilhão de dólares), disseram fontes à Reuters.

A autoridade monetária poderá também emitir um comunicado conjunto com o governo prometendo perseguir medidas agressivas de afrouxamento para atingir a nova meta de inflação.

Para se preservar, no entanto, o BC japonês deverá guardar as outras medidas em consideração, preferindo guardá-las para prováveis novas pressões do primeiro-ministro.

"Não acredito que o BC vai anunciar novas medidas agora ou estabelecer um prazo para atingir a meta de inflação", afirmou Junko Nishioka, economista-chefe para o Japão da RBS Securities.

Atualmente, o BC japonês wstipula como meta de longo prazo inflação de 0 a 2 por cento e que, por enquanto, mira na meta de 1 por cento.

Analistas dizem que ao escrever um compromisso de meta de 2 por cento o BC vai se sujeitar a novas pressões políticas.

"Muito do que o BC vai fazer depende de quem será o próximo presidente da instituição", afirmou Nishioka.

O mandato do presidente Masaaki Shirakawa termina em 8 de abril e de dois vice-presidentes em 19 de março. Abe quer escolher sucessores mais afinados com a sua visão de economia. Os nomes devem ser indicados no final de fevereiro e precisam passar pela aprovação das duas Casas do Parlamento.

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