Exame Logo

BC: ajustes da Selic serão 'suficientemente prolongados'

Diretor do órgão confirmou que taxa de juros deve continuar subindo para garantir que a inflação fique em 4,5%

O BC prevê que o déficit em conta corrente do país deve ficar mais alto em 2011 (Divulgação/Banco Central)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 13h21.

Brasília - O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, reafirmou hoje o compromisso do Comitê de Política Monetária (Copom) de trabalhar para que a inflação volte para o centro da meta em 2012. "Como foi informado na ata da última reunião do Copom, o ciclo de ajuste da taxa básica de juro será suficientemente prolongado para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012", disse o diretor, durante apresentação de relatório regional do BC em Recife. "O compromisso é com a inflação na meta em 2012. Não é em torno da meta, é em 4,5%", disse.

Segundo o diretor, o cenário "mais provável" é que a inflação média mensal entre maio e agosto seja "bem menor" do que o verificado entre outubro do ano passado e abril deste ano. "Mais adiante, o cenário contempla também a inflação em 12 meses entrando em trajetória decrescente. Para isso contribuem as ações de política monetária, contenção de crédito e o processo de consolidação fiscal", afirmou.

Déficit

A estimativa de déficit nas transações correntes brasileiras para 2011 está "um pouco acima" da média registrada nos últimos 40 anos, segundo Hamilton. Os cálculos do BC indicam que a conta corrente do País encerrará o ano com um saldo negativo em torno de US$ 60 bilhões, o equivalente a 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Entre 1970 e 2010, a média do déficit em transações correntes foi de 2,1%, segundo mostrou o diretor.

Hamilton destacou, entretanto, que esse resultado tem sido "quase integralmente ou integralmente" financiado pela entrada de investimentos estrangeiros diretos. "Especialmente para 2011, o fluxo de investimento estrangeiro direto estimado é de US$ 55 bilhões, grosso modo, financiando 90% do déficit projetado em conta corrente", disse.

Veja também

Brasília - O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, reafirmou hoje o compromisso do Comitê de Política Monetária (Copom) de trabalhar para que a inflação volte para o centro da meta em 2012. "Como foi informado na ata da última reunião do Copom, o ciclo de ajuste da taxa básica de juro será suficientemente prolongado para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012", disse o diretor, durante apresentação de relatório regional do BC em Recife. "O compromisso é com a inflação na meta em 2012. Não é em torno da meta, é em 4,5%", disse.

Segundo o diretor, o cenário "mais provável" é que a inflação média mensal entre maio e agosto seja "bem menor" do que o verificado entre outubro do ano passado e abril deste ano. "Mais adiante, o cenário contempla também a inflação em 12 meses entrando em trajetória decrescente. Para isso contribuem as ações de política monetária, contenção de crédito e o processo de consolidação fiscal", afirmou.

Déficit

A estimativa de déficit nas transações correntes brasileiras para 2011 está "um pouco acima" da média registrada nos últimos 40 anos, segundo Hamilton. Os cálculos do BC indicam que a conta corrente do País encerrará o ano com um saldo negativo em torno de US$ 60 bilhões, o equivalente a 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Entre 1970 e 2010, a média do déficit em transações correntes foi de 2,1%, segundo mostrou o diretor.

Hamilton destacou, entretanto, que esse resultado tem sido "quase integralmente ou integralmente" financiado pela entrada de investimentos estrangeiros diretos. "Especialmente para 2011, o fluxo de investimento estrangeiro direto estimado é de US$ 55 bilhões, grosso modo, financiando 90% do déficit projetado em conta corrente", disse.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoMercado financeiroSelic

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame