Base aliada na Câmara está perto do mínimo para aprovar reformas, avalia CSFB
O PP (ex-PPB, hoje Partido Progressista), sexto maior partido da Câmara, anunciou sua adesão formal ao governo Lula. "A notícia é positiva, pois acrescenta à base de apoio do governo Lula no Congresso 45 deputados", avalia o banco CSFB. Para os analista, o fato de o PP não ter representantes no Senado pode não ser […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h51.
O PP (ex-PPB, hoje Partido Progressista), sexto maior partido da Câmara, anunciou sua adesão formal ao governo Lula. "A notícia é positiva, pois acrescenta à base de apoio do governo Lula no Congresso 45 deputados", avalia o banco CSFB. Para os analista, o fato de o PP não ter representantes no Senado pode não ser preocupante agora, já que de três a cinco senadores podem migrar para o partido em breve.
Com a adesão do PP, a base de Lula na Câmara alcança 302 deputados, próximo dos 308 votos (3/5 ou 60% dos 513 deputados) necessários para aprovar as reformas tributária e previdenciária. O Conselho Político do PMDB, terceiro maior partido da Câmara e maior partido do Senado, discutirá se também adere formalmente ao governo Lula em reunião agendada para 28 de maio. Com o PMDB, a bancada governista no Congresso saltará para 370 deputados (72%) e 53 senadores (65%), acima do mínimo necessário para aprovação das reformas.
O banco avalia que a base do governo pode se ampliar ainda mais devido à migração de parlamentares de partidos de oposição para partidos governistas nas próximas semanas. "Independentemente do número formal que a base de Lula no Congresso venha a ter, entendemos que o presidente e os líderes do governo ainda terão de negociar individualmente com diversos parlamentares, principalmente do PMDB, para garantir o apoio necessário à aprovação das reformas", afirma o CSFB em seu relatório desta sexta-feira (16/5).