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Bancos podem ser proibidos de impor limites à poupança

Exigência tornaria poupança menos acessível a famílias, afirmou o autor da proposta, aprovada em comissão do Senado

O Banco Central teria uma postura muito "permissiva" em relação às exigências de valores mínimos para movimentação de recursos da poupança, disse o senador José Agripino
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 21h03.

Brasília - Os bancos podem ser proibidos de estabelecer um valor mínimo para depósitos ou retirada de recursos da caderneta de poupança . Hoje, não há regulamentação a respeito. O projeto de lei que prevê a proibição dessa exigência foi aprovado nesta terça-feira, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Em sua justificativa, o autor da proposta, Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), destaca a poupança como a forma mais simples e popular de aplicação, utilizada especialmente por pequenos investidores. "A exigência de valor mínimo para a aplicação, porém, torna-a menos acessível, retirando de milhares de famílias o que, muitas vezes, é a única forma encontrada para poupar", destacou durante a apreciação da matéria na comissão.

O relatório do senador José Agripino (PP-RJ) foi lido por Humberto Costa (PT-PE), que destacou, durante a sessão, os benefícios que a matéria traz no que diz respeito ao controle das aplicações. "A proposta garante fiscalizar melhor a possibilidade de que objetos ou recursos obtidos de forma ilícita possam estar guardados."

No relatório, Agripino destacou a postura adotada até o momento pelo Banco Central em relação a matéria, a que chamou de "permissiva". "A rigor, não há qualquer regra que limite esse tipo de cobrança. Nem que permita. Mas existe um entendimento tácito de que é lícito cada instituição estabelecer um piso, a fim de cobrir custos operacionais, cabendo ao potencial cliente aceitar ou não a exigência", destaca o texto.

Sem regulamentação clara da matéria, algumas instituições financeiras exigem valores mínimos para abertura de poupanças, segundo explicaram alguns parlamentares. A proposta segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

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Em sua justificativa, o autor da proposta, Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), destaca a poupança como a forma mais simples e popular de aplicação, utilizada especialmente por pequenos investidores. "A exigência de valor mínimo para a aplicação, porém, torna-a menos acessível, retirando de milhares de famílias o que, muitas vezes, é a única forma encontrada para poupar", destacou durante a apreciação da matéria na comissão.

O relatório do senador José Agripino (PP-RJ) foi lido por Humberto Costa (PT-PE), que destacou, durante a sessão, os benefícios que a matéria traz no que diz respeito ao controle das aplicações. "A proposta garante fiscalizar melhor a possibilidade de que objetos ou recursos obtidos de forma ilícita possam estar guardados."

No relatório, Agripino destacou a postura adotada até o momento pelo Banco Central em relação a matéria, a que chamou de "permissiva". "A rigor, não há qualquer regra que limite esse tipo de cobrança. Nem que permita. Mas existe um entendimento tácito de que é lícito cada instituição estabelecer um piso, a fim de cobrir custos operacionais, cabendo ao potencial cliente aceitar ou não a exigência", destaca o texto.

Sem regulamentação clara da matéria, algumas instituições financeiras exigem valores mínimos para abertura de poupanças, segundo explicaram alguns parlamentares. A proposta segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

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