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Banco do Chipre não será liquidado, diz Banco Central

O Banco Central ressaltou que a reestruturação de um banco não é sinônimo de liquidação, dizendo que o Banco do Chipre será submetido a uma reorganização

Pessoas caminham em frente a agência do Banco do Chipre: o Banco Central lembrou que o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) se comprometeu em proporcionar liquidez imediata ao Banco do Chipre. (REUTERS/Bogdan Cristel)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 14h25.

Nicósia - O Banco Central do Chipre desmentiu nesta terça-feira as informações sobre um possível fechamento do Banco do Chipre e o temor de seus empregadores em perder postos de trabalho, e esclareceu que a liquidação afeta unicamente o Banco Popular (Laiki).

A entidade se viu forçada a emitir uma nota esclarecedora sobre diferentes aspectos da reestruturação estipulados pelo Eurogrupo perante a inundação das críticas à política de informação destes dias e à falta de clareza sobre o processo de reestruturação, que culminaram nesta terça com a renúncia do presidente do Banco do Chipre, Andreas Artemi.

O Banco Central ressaltou que a reestruturação de um banco não é sinônimo de liquidação, dizendo que o Banco do Chipre será submetido a uma reorganização, enquanto o Banco Popular será fechado.

Uma das queixas feitas por Artemi ao renunciar foi, segundo meios de imprensa locais, a de não ter sido consultado sobre a nomeação de um administrador especial encarregado pela reestruturação da entidade.

A nomeação deste administrador foi interpretada por alguns meios de comunicação como um indício de que o Banco do Chipre também seria liquidado.

Perante o temor de um fechamento, vários empregados deste banco se dirigiram à sede do Banco Central do Chipre para exigir a revogação do decreto que regula a reestruturação das entidades bancárias e para pedir a demissão do governador, Panikos Dimitriadis.

"O governador do Banco Central diz estar atuando para que o Banco do Chipre volte a seu funcionamento normal, mas isso não é verdade", dizia uma carta que os empregados entregaram à porta-voz do banco emissor.


Em um comunicado posterior, o Banco Central do Chipre ressaltou que a "nomeação de um administrador especial de caráter temporário em ambos os bancos tem como objetivo facilitar e completar o processo de consolidação e reestruturação do Banco Popular e o Banco do Chipre, respectivamente".

A nota diz que no caso do Banco do Chipre, a missão do "fiduciário é o processo de recapitalização.

O Banco Central lembrou que o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) se comprometeu em proporcionar liquidez imediata ao Banco do Chipre.

A liquidez não será afetada pelo fato de que o Banco do Chipre tem que assumir as dívidas do Banco Popular com o mecanismo de liquidez do BCE, por um total de 9,2 bilhões de euros, resslatou.

Além disso, no Banco Popular, que será dividido em um banco "bom" e um "mau", todos os depósitos abaixo de 100 mil euros garantidos, se tratando de titulares individuais ou contas conjuntas.

Finalmente, o Banco Central insistiu que o processo de consolidação se limita aos citados dois bancos e que o resto das entidades financeiras não serão afetadas pelas decisões do Eurogrupo.

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Nicósia - O Banco Central do Chipre desmentiu nesta terça-feira as informações sobre um possível fechamento do Banco do Chipre e o temor de seus empregadores em perder postos de trabalho, e esclareceu que a liquidação afeta unicamente o Banco Popular (Laiki).

A entidade se viu forçada a emitir uma nota esclarecedora sobre diferentes aspectos da reestruturação estipulados pelo Eurogrupo perante a inundação das críticas à política de informação destes dias e à falta de clareza sobre o processo de reestruturação, que culminaram nesta terça com a renúncia do presidente do Banco do Chipre, Andreas Artemi.

O Banco Central ressaltou que a reestruturação de um banco não é sinônimo de liquidação, dizendo que o Banco do Chipre será submetido a uma reorganização, enquanto o Banco Popular será fechado.

Uma das queixas feitas por Artemi ao renunciar foi, segundo meios de imprensa locais, a de não ter sido consultado sobre a nomeação de um administrador especial encarregado pela reestruturação da entidade.

A nomeação deste administrador foi interpretada por alguns meios de comunicação como um indício de que o Banco do Chipre também seria liquidado.

Perante o temor de um fechamento, vários empregados deste banco se dirigiram à sede do Banco Central do Chipre para exigir a revogação do decreto que regula a reestruturação das entidades bancárias e para pedir a demissão do governador, Panikos Dimitriadis.

"O governador do Banco Central diz estar atuando para que o Banco do Chipre volte a seu funcionamento normal, mas isso não é verdade", dizia uma carta que os empregados entregaram à porta-voz do banco emissor.


Em um comunicado posterior, o Banco Central do Chipre ressaltou que a "nomeação de um administrador especial de caráter temporário em ambos os bancos tem como objetivo facilitar e completar o processo de consolidação e reestruturação do Banco Popular e o Banco do Chipre, respectivamente".

A nota diz que no caso do Banco do Chipre, a missão do "fiduciário é o processo de recapitalização.

O Banco Central lembrou que o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) se comprometeu em proporcionar liquidez imediata ao Banco do Chipre.

A liquidez não será afetada pelo fato de que o Banco do Chipre tem que assumir as dívidas do Banco Popular com o mecanismo de liquidez do BCE, por um total de 9,2 bilhões de euros, resslatou.

Além disso, no Banco Popular, que será dividido em um banco "bom" e um "mau", todos os depósitos abaixo de 100 mil euros garantidos, se tratando de titulares individuais ou contas conjuntas.

Finalmente, o Banco Central insistiu que o processo de consolidação se limita aos citados dois bancos e que o resto das entidades financeiras não serão afetadas pelas decisões do Eurogrupo.

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