Exame Logo

Banco Central Europeu discute futuro da nota de 500 euros

A nota de 500 euros está muito associada à lavagem de dinheiro, a atividades ilícitas e a economia do mercado negro

500 euros: a nota está muito associada à lavagem de dinheiro, a atividades ilícitas e a economia do mercado negro (Leonhard Foeger / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 14h52.

Frankfurt — O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) discute o futuro do notas de 500 euros , usadas com frequência para lavar dinheiro de atividades criminosas . O BCE comunicará no final da tarde as decisões do Conselho.

Atualmente há em circulação quase 600 milhões de notas de 500 euros, que deverão ser substituídas quando for retirada de circulação e deixar ser um meio de pagamento legal.

A nota de 500 euros está muito associada à lavagem de dinheiro, a atividades ilícitas e ao mercado negro. Por isso, quem está a favor de seu desaparecimento acredita que ajudará a reduzir essas atividades e o financiamento do terrorismo, por exemplo.

O presidente do BCE, Mario Draghi, já disse que "a nota de 500 euros é um instrumento para atividades ilegais".

Mas o presidente do Bundesbank, o banco central alemão, Jens Weidmann, questionou se a retirada de circulação da nota de 500 euros reduzirá as atividades criminosas.

O conselho de governo precisa de maioria simples para aprovar o desaparecimento da nota lilás com motivos arquitetônicos do século XX.

Os bilhetes de 500 euros representam apenas 3,2% dos 18,6 bilhões de notas de euro em circulação, mas têm 27,8%, cerca de 297 bilhões de euros, do valor total de todas as notas.

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica alemão (IFO), Clemens Fuest, se opõe a seu desaparecimento por considerar que "reduzirá a confiança no BCE e criará a impressão de que a principal razão para sua retirada é baixar ainda mais as taxas de juros".

As taxas de juros negativas não têm impacto no dinheiro corrente, mas sim nas contas bancárias eletrônicas, acrescentou Fuest.

O desaparecimento da nota de 500 euros aumentará o custo de armazenamento de notas de valores menores para as cadernetas de poupança e os bancos, avaliou o presidente do IFO.

Na Alemanha, por exemplo, existe uma grande preferência pelo uso de dinheiro entre a população, que guarda grandes somas de dinheiro em casa.

Veja também

Frankfurt — O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) discute o futuro do notas de 500 euros , usadas com frequência para lavar dinheiro de atividades criminosas . O BCE comunicará no final da tarde as decisões do Conselho.

Atualmente há em circulação quase 600 milhões de notas de 500 euros, que deverão ser substituídas quando for retirada de circulação e deixar ser um meio de pagamento legal.

A nota de 500 euros está muito associada à lavagem de dinheiro, a atividades ilícitas e ao mercado negro. Por isso, quem está a favor de seu desaparecimento acredita que ajudará a reduzir essas atividades e o financiamento do terrorismo, por exemplo.

O presidente do BCE, Mario Draghi, já disse que "a nota de 500 euros é um instrumento para atividades ilegais".

Mas o presidente do Bundesbank, o banco central alemão, Jens Weidmann, questionou se a retirada de circulação da nota de 500 euros reduzirá as atividades criminosas.

O conselho de governo precisa de maioria simples para aprovar o desaparecimento da nota lilás com motivos arquitetônicos do século XX.

Os bilhetes de 500 euros representam apenas 3,2% dos 18,6 bilhões de notas de euro em circulação, mas têm 27,8%, cerca de 297 bilhões de euros, do valor total de todas as notas.

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica alemão (IFO), Clemens Fuest, se opõe a seu desaparecimento por considerar que "reduzirá a confiança no BCE e criará a impressão de que a principal razão para sua retirada é baixar ainda mais as taxas de juros".

As taxas de juros negativas não têm impacto no dinheiro corrente, mas sim nas contas bancárias eletrônicas, acrescentou Fuest.

O desaparecimento da nota de 500 euros aumentará o custo de armazenamento de notas de valores menores para as cadernetas de poupança e os bancos, avaliou o presidente do IFO.

Na Alemanha, por exemplo, existe uma grande preferência pelo uso de dinheiro entre a população, que guarda grandes somas de dinheiro em casa.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCâmbioCrimeDinheiroEuroEuropaMercado financeiroMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame