Auxílio poderá ser renovado a depender do avanço da pandemia, diz Guedes
Apesar de mencionar a possibilidade de renovação do auxílio emergencial, o ministro da Economia afirmou que a equipe econômica espera não precisar estender o benefício
Reuters
Publicado em 27 de maio de 2021 às 14h47.
Última atualização em 27 de maio de 2021 às 22h23.
O auxílio emergencial poderá ser renovado se a pandemia de covid-19 não der trégua, mas essa não é a expectativa da equipe econômica, que aposta na vacinação, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes , nesta quinta-feira, 27.
"O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode sim ser renovado", afirmou Guedes durante o evento "Diálogo da Indústria", promovido em Brasília por entidades do setor industrial.
"Se, ao contrário do que esperamos, a doença continuar fustigando, as mortes continuarem elevando, a vacina por alguma razão não chegar, temos de renovar, nós vamos ter de renovar. Não é nossa expectativa hoje, a expectativa é que está avançando a imunização, mas vamos observar."
O governo reeditou em abril o pagamento do auxílio emergencial como medida de enfrentamento do impacto econômico da pandemia, com valores menores do que os pagos no ano passado — 250 reais em média, frente a 600 reais em 2020. Os pagamentos serão feitos em quatro parcelas, com a estimativa de beneficiar 40 milhões de famílias.
O custo estimado é de cerca de 44 bilhões de reais, valor que não entrará na meta de déficit primário e também ficará fora da regra do teto de gastos.
"A pergunta é a pandemia e o ritmo de vacinação. Se nós estivermos vencendo o combate, a vacinação em massa, até o final de julho a gente tiver vacinado 60%-70% da população, inclusive já com 100% da população idosa vacinada, se nós atingirmos o controle da doença pela pandemia", disse Guedes, sem concluir o raciocínio.
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