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Atividade industrial poderia retomar crescimento se não fossem os juros, diz CNI

Se não fosse pela elevação da taxa básica de juros para 21%, seria possível afirmar que a atividade industrial sinaliza, ainda que de forma tímida, a recuperação do crescimento está mais próxima. Na Sondagem Industrial, levantamento feito trimestralmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a nova taxa de juros não foi captada nos resultados - […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h18.

Se não fosse pela elevação da taxa básica de juros para 21%, seria possível afirmar que a atividade industrial sinaliza, ainda que de forma tímida, a recuperação do crescimento está mais próxima. Na Sondagem Industrial, levantamento feito trimestralmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a nova taxa de juros não foi captada nos resultados - que mostram que a atividade voltou a crescer moderadamente no período. "Os indicadores não sugerem a retomada do crescimento, porém há evidências de que a atividade industrial parou de piorar", conclui a pesquisa.

Em relação ao primeiro trimestre de 2002, e levando em consideração a sazonalidade, todos os indicadores cresceram. A maior alta foi no faturamento das empresas, que aumentou quase 12% e atingiu 53,6 pontos (contra 47,9 do segundo trimestre). Tão importante quanto o crescimento é o fato de que o resultado ficou acima dos 50 pontos, que divide a evolução negativa da positiva.

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As empresas exportadoras tiveram o melhor desempenho entre todas. Cresceram faturamento e produção - o que sinaliza que o desempenho positivo é em boa parte conseqüência das vendas ao exterior. Enquanto as empresas não exportadoras apresentaram indicadores de faturamento e produção em 48,7%, as exportadoras registraram indicadores de 55,1 e 54,6, respectivamente.

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