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Atividade econômica do Brasil recua mais que o esperado em janeiro, diz BC

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central recuou 0,41 por cento em janeiro sobre o mês anterior

Economia brasileira: divulgado pelo Banco Central, o IBC-BR funciona como uma prévia do PIB (Pilar Olivares/Reuters)
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Reuters

Publicado em 18 de março de 2019 às 08h49.

Última atualização em 18 de março de 2019 às 16h38.

São Paulo — A atividade econômica brasileira iniciou o ano com contração acima do esperado em janeiro, de acordo com dados do Banco Central , em um mês marcado principalmente por perdas na indústria que reforçam a percepção de fraqueza do crescimento no início de 2019.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto ( PIB ), recuou 0,41 por cento em janeiro sobre o mês anterior, informou o BC em dado dessazonalizado nesta segunda-feira. Em dezembro, o índice subiu 0,21 por cento.

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Na comparação com janeiro de 2017, o IBC-Br apresentou crescimento de 0,79 por cento e, no acumulado em 12 meses, teve alta de 1,00 por cento, segundo números observados.

"Esse resultado e outros indicadores divulgados anteriormente sugerem uma recuperação mais gradual da atividade econômica do que o previsto inicialmente", afirmou o banco Bradesco em relatório.

O destaque negativo em janeiro ficou para a indústria, cuja produção teve queda de 0,8 por cento sobre o mês anterior, no resultado mais fraco em quatro meses.

O volume de serviços também surpreendeu ao recuar no mês, com queda no volume de 0,3 por cento em relação a dezembro.

Somente o setor de varejo apresentou ganhos no início do ano, com as vendas subindo 0,4 por cento em janeiro sobre o mês anterior, acima do esperado.

Em 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou expansão 1,1 por cento, mas com o ritmo desacelerando no final do ano e crescendo 0,1 por cento no quarto trimestre sobre os três meses anteriores.

A pesquisa Focus realizada semanalmente pelo BC junto a uma centena de economistas mostra que a expectativa para a atividade neste ano foi reduzida no último levantamento, com o PIB crescendo 2,01 por cento, de 2,28 por cento estimados antes.

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