Atenas ameaça recorrer à justiça para permanecer na UE

O ministro grego da Fazenda, Yanis Varoufakis, disse que a Grécia poderá recorrer à Justiça para evitar uma eventual expulsão do zona do euro caso algum compromisso não possa ser cumprido, revela o jornal britânico Daily Telegraph nesta segunda-feira.

"O governo grego utilizará todos os recursos jurídicos a sua disposição", declarou Varoufakis ao jornal.

"Pediremos conselhos e examinaremos a eventualidade de uma ação junto à Corte de Justiça da União Europeia. Os tratados europeus não preveem a saída do euro e não aceitaremos isto. Nossa permanência não é negociável".

A Grécia precisa honrar uma parcela de 1,5 bilhão de euros da dívida com o FMI até esta terça-feira, sob o risco de expor o país a uma série de sanções.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, declarou nesta segunda-feira sentir-se "traído" pelo fracasso das negociações entre Atenas e seus credores, e lamentou que os esforços de última hora não tenham sido levados em consideração.

O governo grego convocou no sábado um referendo para 5 de julho sobre o plano de ajuda internacional, provocando a ruptura das negociações com os credores do país.

Vários dirigentes europeus já advertiram os gregos a votar pelo "sim" no referendo de domingo, insistindo em que o "Não" significaria um "não à Europa".

O ministro grego da Fazenda, Yanis Varoufakis, disse que a Grécia poderá recorrer à Justiça para evitar uma eventual expulsão do zona do euro caso algum compromisso não possa ser cumprido, revela o jornal britânico Daily Telegraph nesta segunda-feira.

"O governo grego utilizará todos os recursos jurídicos a sua disposição", declarou Varoufakis ao jornal.

"Pediremos conselhos e examinaremos a eventualidade de uma ação junto à Corte de Justiça da União Europeia. Os tratados europeus não preveem a saída do euro e não aceitaremos isto. Nossa permanência não é negociável".

A Grécia precisa honrar uma parcela de 1,5 bilhão de euros da dívida com o FMI até esta terça-feira, sob o risco de expor o país a uma série de sanções.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, declarou nesta segunda-feira sentir-se "traído" pelo fracasso das negociações entre Atenas e seus credores, e lamentou que os esforços de última hora não tenham sido levados em consideração.

O governo grego convocou no sábado um referendo para 5 de julho sobre o plano de ajuda internacional, provocando a ruptura das negociações com os credores do país.

Vários dirigentes europeus já advertiram os gregos a votar pelo "sim" no referendo de domingo, insistindo em que o "Não" significaria um "não à Europa".