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Ásia será motor do turismo mundial na próxima década

A região Ásia-Pacífico será, na próxima década, o motor do turismo mundial, que avançará mais rapidamente do que o crescimento econômico

Turistas no parque Merlion, em Singapura: "de uma maneira geral, a indústria do turismo cresce mais rápido que o PIB", afirma especialista (Roslan Rahman/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 14h24.

Madri - A região Ásia -Pacífico, com a China na liderança, será, na próxima década, o motor do turismo mundial, que avançará mais rapidamente do que o crescimento econômico, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela consultoria Oxford Economics.

"A tendência principal é o crescimento contínuo da Ásia, que é o autêntico motor da indústria mundial de viagens", explicou à AFP Andrew Tessler, economista da consultora britânica.

"De uma maneira geral, a indústria do turismo cresce mais rápido que o PIB, ao menos em nossas previsões até 2023", acrescentou, ressaltando dois fenômenos importantes no setor: a crescente importância dos atores de baixo custo e o maior papel do telefone celular na hora de reservar e organizar viagens.

Segundo o estudo, realizado para a número um mundial da reserva de viagens, a companhia espanhola Amadeus, o número de turistas deve aumentar 5,4% ao ano durante os próximos dez anos, ou seja, superior ao ritmo anual de crescimento do PIB, que se espera que seja de 3,4%.

Em termos de atividade turística, "Europa e América do Norte experimentarão uma reativação progressiva, lenta, depois de terem sofrido os efeitos da recessão".

Atingido pela crise econômica, o turismo mundial viveu em 2009 "seu pior ano em 60 anos", segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), com uma queda de 3,8% de seu volume.

Aumentou 6,6% em 2010 e progrediu entre 4% e 5% anual, superando a barreira de 1 bilhão de visitantes.

A região Ásia-Pacífico, que registrou o maior crescimento em 2013 (+6%), segundo números da OMT, "seguirá tendo uma grande parte do crescimento mundial do setor", confirmou Andrew Tessler, citando também Oriente Médio e África como regiões de forte progressão.

Concretamente, "esperamos que a China se converta neste ano no maior mercado em termos de gasto de turistas no exterior e no maior mercado interno (turismo no interior do país) até 2017".

No entanto, a Europa, que tem o primeiro destino mundial, a França, deve continuar sendo "o primeiro continente em número de turistas recebidos", segundo Tessler.

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Madri - A região Ásia -Pacífico, com a China na liderança, será, na próxima década, o motor do turismo mundial, que avançará mais rapidamente do que o crescimento econômico, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela consultoria Oxford Economics.

"A tendência principal é o crescimento contínuo da Ásia, que é o autêntico motor da indústria mundial de viagens", explicou à AFP Andrew Tessler, economista da consultora britânica.

"De uma maneira geral, a indústria do turismo cresce mais rápido que o PIB, ao menos em nossas previsões até 2023", acrescentou, ressaltando dois fenômenos importantes no setor: a crescente importância dos atores de baixo custo e o maior papel do telefone celular na hora de reservar e organizar viagens.

Segundo o estudo, realizado para a número um mundial da reserva de viagens, a companhia espanhola Amadeus, o número de turistas deve aumentar 5,4% ao ano durante os próximos dez anos, ou seja, superior ao ritmo anual de crescimento do PIB, que se espera que seja de 3,4%.

Em termos de atividade turística, "Europa e América do Norte experimentarão uma reativação progressiva, lenta, depois de terem sofrido os efeitos da recessão".

Atingido pela crise econômica, o turismo mundial viveu em 2009 "seu pior ano em 60 anos", segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), com uma queda de 3,8% de seu volume.

Aumentou 6,6% em 2010 e progrediu entre 4% e 5% anual, superando a barreira de 1 bilhão de visitantes.

A região Ásia-Pacífico, que registrou o maior crescimento em 2013 (+6%), segundo números da OMT, "seguirá tendo uma grande parte do crescimento mundial do setor", confirmou Andrew Tessler, citando também Oriente Médio e África como regiões de forte progressão.

Concretamente, "esperamos que a China se converta neste ano no maior mercado em termos de gasto de turistas no exterior e no maior mercado interno (turismo no interior do país) até 2017".

No entanto, a Europa, que tem o primeiro destino mundial, a França, deve continuar sendo "o primeiro continente em número de turistas recebidos", segundo Tessler.

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