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As notícias de economia mais importantes da semana – 14/06

Câmbio e financiamento de móveis e eletrodomésticos chamaram a atenção na semana

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 17h14.

São Paulo – Nessa semana, o câmbio seguiu sob os holofotes. Além da atuação do Banco Central, o governo retirou o IOF sobre a venda de dólares no mercado futuro.

Essa também foi a semana do lançamento da linha de financiamento Minha Casa Melhor. Do lado das expectativas, revisões – para baixo – de projeções de crescimento.

Confira a seguir as principais notícias da semana sobre a economia do Brasil e do mundo.

Dólar sobe e fecha a R$2,15 pela 1ª vez em mais de 4 anos

Na quarta-feira, sem a atuação do Banco Central, o dólar comercial fechou o dia no patamar de 2,15 reais – o maior nível em quatro anos.
Para conter a alta da moeda norte-americana, o Banco Central brasileiro tem agido no mercado. Na segunda-feira e na terça-feira, a autoridade monetária atuou por meio de swaps cambiais tradicionais (que equivalem a uma venda futuro de dólar) - foram dois leilões em cada dia.

Governo retira IOF sobre venda de dólares no mercado futuro

O governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) das operações de compra e venda de dólar no mercado futuro. Segundo o ministro, a retirada do imposto foi necessária para estimular a entrada de dólares no momento em que a cotação da moeda norte-americana está em alta. Na quinta-feira, a moeda americana encerrou o dia em baixa de 0,96%, a 2,13 reais.

Governo lança Minha Casa Melhor

Na quarta-feira, o governo anunciou o Minha Casa Melhor – o financiamento de móveis e eletrodomésticos a beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida . O governo espera que o financiamento beneficie 3,7 milhões de famílias.


O cartão do Minha Casa Melhor vai disponibilizar uma linha de financiamento de 18,7 bilhões de reais. As famílias beneficiárias do programa poderão financiar até 5.000 reais, com taxas de 5% ao ano, prazo de pagamento de até 48 meses e desconto de 5% em relação aos preços à vista.

IBC-Br, considerado prévia do PIB, sobe 0,84% em abril

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma précia do PIB, subiu 0,84% em abril em relação a março – quando ele havia registrado alta de 1,07% sobre o mês anterior, na série com ajuste sazonal. O IBC-Br registrou expansão de 1,38% na média do período fevereiro a abril de 2013 na comparação com os três meses anteriores ,na série com ajuste sazonal.

Brasil tem a economia mais fechada do G-20

A Câmara Internacional de Comércio informou, em seu informe bianual sobre as barreiras às exportações no mundo, que o Brasil tem a economia mais fechada dentre os países do G-20. Para a entidade, o Brasil é mais fechado hoje que no início do governo Dilma e está abaixo da média mundial em termos de abertura ao mundo. Apenas oito países seriam mais fechados que o Brasil, entre eles Quênia, Paquistão e Venezuela.

BofA Merrill Lynch reduz a 2,9% previsão de PIB do país

O Bank of America Merrill Lynch cortou as projeções para o crescimento do Brasil em 2013. A expectativa passou de um crescimento de 3,6% no PIB para alta de 2,9%. Para 2014, a previsão é crescimento de 3,4%.


O consumo interno fraco foi uma das justificativas para reduzir as previsões. A previsão da instituição é que o ritmo de expansão da economia brasileira se acelere nos próximos trimestres, depois do fraco começo de ano. A expectativa para a inflação é de que o IPCA fique em 5,6% neste ano.

Mantega cita conter despesa por superávit de 2,3% do PIB

Após o anúncio da retirada do IOF em transações com derivativos cambiais, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo persegue um superávit primário de, no mínimo, 2,3% do PIB desse ano.
Segundo Mantega, o ministério "pratica permanentemente ajuste fiscal, controlando as despesas e perseguindo uma meta elevada de superávit primário".

Banco Mundial reduz previsão de crescimento global para 2013

O Banco Mundial rebaixou as previsões de crescimento global para 2013, a 2,2%, dois décimos a menos que em janeiro, para depois subir progressivamente a 3% em 2014 e 3,3% em 2015.

As previsões para a Zona do Euro em 2013 pioraram de -0,1% a -0,6%, devido "às altas taxas de desemprego e uma confiança ainda fraca das empresas", segundo o estudo. A expectativa para 2014 é de um crescimento de 0,9%.

As previsões de crescimento para as economias emergentes são de 5,1% para 2013, e 5,6% e 5,7% para os próximos dois anos. Segundo o estudo, a América Latina terá crescimento de 3,3% este ano, depois de 3% em 2012.

FMI aponta perspectivas "sombrias" para economia portuguesa

O Fundo Monetário Internacional (FMI) classificou como "sombrias" as perspectivas econômicas de Portugal. O FMI afirmou, em comunicado, que a situação se agrava porque a margem para fazer as reformas de ajuste econômico estão se estreitando. O Fundo vê riscos políticos e econômicos para o país.

S&P eleva perspectiva de crédito dos EUA para "estável"

Enquanto, na semana passada, a Standard & Poor's revisou para baixo a perspectiva do grau de investimento do Brasil, nessa segunda-feira, a agência de classificação de risco melhorou sua perspectiva de rating do governo dos Estados Unidos para "estável", ante "negativa”.

Já a Moody's Investors Service disse que vai poder elevar a perspectiva do rating de crédito soberano dos EUA ou rebaixar o rating do país neste ano.

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São Paulo – Nessa semana, o câmbio seguiu sob os holofotes. Além da atuação do Banco Central, o governo retirou o IOF sobre a venda de dólares no mercado futuro.

Essa também foi a semana do lançamento da linha de financiamento Minha Casa Melhor. Do lado das expectativas, revisões – para baixo – de projeções de crescimento.

Confira a seguir as principais notícias da semana sobre a economia do Brasil e do mundo.

Dólar sobe e fecha a R$2,15 pela 1ª vez em mais de 4 anos

Na quarta-feira, sem a atuação do Banco Central, o dólar comercial fechou o dia no patamar de 2,15 reais – o maior nível em quatro anos.
Para conter a alta da moeda norte-americana, o Banco Central brasileiro tem agido no mercado. Na segunda-feira e na terça-feira, a autoridade monetária atuou por meio de swaps cambiais tradicionais (que equivalem a uma venda futuro de dólar) - foram dois leilões em cada dia.

Governo retira IOF sobre venda de dólares no mercado futuro

O governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) das operações de compra e venda de dólar no mercado futuro. Segundo o ministro, a retirada do imposto foi necessária para estimular a entrada de dólares no momento em que a cotação da moeda norte-americana está em alta. Na quinta-feira, a moeda americana encerrou o dia em baixa de 0,96%, a 2,13 reais.

Governo lança Minha Casa Melhor

Na quarta-feira, o governo anunciou o Minha Casa Melhor – o financiamento de móveis e eletrodomésticos a beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida . O governo espera que o financiamento beneficie 3,7 milhões de famílias.


O cartão do Minha Casa Melhor vai disponibilizar uma linha de financiamento de 18,7 bilhões de reais. As famílias beneficiárias do programa poderão financiar até 5.000 reais, com taxas de 5% ao ano, prazo de pagamento de até 48 meses e desconto de 5% em relação aos preços à vista.

IBC-Br, considerado prévia do PIB, sobe 0,84% em abril

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma précia do PIB, subiu 0,84% em abril em relação a março – quando ele havia registrado alta de 1,07% sobre o mês anterior, na série com ajuste sazonal. O IBC-Br registrou expansão de 1,38% na média do período fevereiro a abril de 2013 na comparação com os três meses anteriores ,na série com ajuste sazonal.

Brasil tem a economia mais fechada do G-20

A Câmara Internacional de Comércio informou, em seu informe bianual sobre as barreiras às exportações no mundo, que o Brasil tem a economia mais fechada dentre os países do G-20. Para a entidade, o Brasil é mais fechado hoje que no início do governo Dilma e está abaixo da média mundial em termos de abertura ao mundo. Apenas oito países seriam mais fechados que o Brasil, entre eles Quênia, Paquistão e Venezuela.

BofA Merrill Lynch reduz a 2,9% previsão de PIB do país

O Bank of America Merrill Lynch cortou as projeções para o crescimento do Brasil em 2013. A expectativa passou de um crescimento de 3,6% no PIB para alta de 2,9%. Para 2014, a previsão é crescimento de 3,4%.


O consumo interno fraco foi uma das justificativas para reduzir as previsões. A previsão da instituição é que o ritmo de expansão da economia brasileira se acelere nos próximos trimestres, depois do fraco começo de ano. A expectativa para a inflação é de que o IPCA fique em 5,6% neste ano.

Mantega cita conter despesa por superávit de 2,3% do PIB

Após o anúncio da retirada do IOF em transações com derivativos cambiais, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo persegue um superávit primário de, no mínimo, 2,3% do PIB desse ano.
Segundo Mantega, o ministério "pratica permanentemente ajuste fiscal, controlando as despesas e perseguindo uma meta elevada de superávit primário".

Banco Mundial reduz previsão de crescimento global para 2013

O Banco Mundial rebaixou as previsões de crescimento global para 2013, a 2,2%, dois décimos a menos que em janeiro, para depois subir progressivamente a 3% em 2014 e 3,3% em 2015.

As previsões para a Zona do Euro em 2013 pioraram de -0,1% a -0,6%, devido "às altas taxas de desemprego e uma confiança ainda fraca das empresas", segundo o estudo. A expectativa para 2014 é de um crescimento de 0,9%.

As previsões de crescimento para as economias emergentes são de 5,1% para 2013, e 5,6% e 5,7% para os próximos dois anos. Segundo o estudo, a América Latina terá crescimento de 3,3% este ano, depois de 3% em 2012.

FMI aponta perspectivas "sombrias" para economia portuguesa

O Fundo Monetário Internacional (FMI) classificou como "sombrias" as perspectivas econômicas de Portugal. O FMI afirmou, em comunicado, que a situação se agrava porque a margem para fazer as reformas de ajuste econômico estão se estreitando. O Fundo vê riscos políticos e econômicos para o país.

S&P eleva perspectiva de crédito dos EUA para "estável"

Enquanto, na semana passada, a Standard & Poor's revisou para baixo a perspectiva do grau de investimento do Brasil, nessa segunda-feira, a agência de classificação de risco melhorou sua perspectiva de rating do governo dos Estados Unidos para "estável", ante "negativa”.

Já a Moody's Investors Service disse que vai poder elevar a perspectiva do rating de crédito soberano dos EUA ou rebaixar o rating do país neste ano.

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