Câmbio flutuante tende a corrigir contas externas, diz Arida
Ex-presidente do BC afirmou que câmbio flutuante deve corrigir situação da balança comercial brasileiras
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2013 às 19h22.
São Paulo - O ex-presidente do Banco Central (BC) Pérsio Arida afirmou que vê grandes méritos do câmbio flutuante , porque quando surgem desequilíbrios importantes nas contas externas, o sistema se desloca e tende a corrigir a distorção macroeconômica no médio prazo. "É o que vai acontecer com o Brasil. A situação da balança comercial preocupa e colabora para gerar um déficit de transações correntes de 3% do PIB (Produto Interno Bruto), o que para acende uma luz amarela", ponderou.
"Porém, com a mudança do câmbio, a balança comercial vai reverter e seremos uma plataforma exportadora", destacou Arida. "O câmbio flutuante corrige o saldo comercial, como os juros levam a inflação para baixo. Não tem erro", declarou.
Arida não estimou para onde vai a cotação do real ante o dólar no fim deste ano. A moeda dos EUA encerrou nesta sexta-feira, 6, negociada a R$ 2,307 no mercado á vista, com recuo sucessivo nos cinco pregões deste mês, depois de testar o patamar de R$ 2,45 há cerca de um mês.
O economista fez os comentários nesta tarde em apresentação para evento da Apimec em São Paulo.
São Paulo - O ex-presidente do Banco Central (BC) Pérsio Arida afirmou que vê grandes méritos do câmbio flutuante , porque quando surgem desequilíbrios importantes nas contas externas, o sistema se desloca e tende a corrigir a distorção macroeconômica no médio prazo. "É o que vai acontecer com o Brasil. A situação da balança comercial preocupa e colabora para gerar um déficit de transações correntes de 3% do PIB (Produto Interno Bruto), o que para acende uma luz amarela", ponderou.
"Porém, com a mudança do câmbio, a balança comercial vai reverter e seremos uma plataforma exportadora", destacou Arida. "O câmbio flutuante corrige o saldo comercial, como os juros levam a inflação para baixo. Não tem erro", declarou.
Arida não estimou para onde vai a cotação do real ante o dólar no fim deste ano. A moeda dos EUA encerrou nesta sexta-feira, 6, negociada a R$ 2,307 no mercado á vista, com recuo sucessivo nos cinco pregões deste mês, depois de testar o patamar de R$ 2,45 há cerca de um mês.
O economista fez os comentários nesta tarde em apresentação para evento da Apimec em São Paulo.