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Argentina exige mais reserva de capital de bancos para conter inflação

O BC elevou as reservas várias vezes nos últimos meses, em um esforço para conter a alta dos preços na terceira maior economia da América Latina

ARGENTINA: o FMI piorou as perspectivas sobre a inflação, elevando a previsão em dez pontos percentuais, para 30% (Agustin Marcarian/Reuters)
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Reuters

Publicado em 29 de setembro de 2018 às 12h50.

Buenos Aires - O Banco Central da Argentina elevou em 3 pontos percentuais a exigência de reserva de capital para grandes bancos , conforme busca reduzir a oferta de dinheiro sob um programa revisado de empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o objetivo de conter a inflação descontrolada, disse a instituição em comunicado.

O presidente do BC argentino, Guido Sandleris, nomeado na terça-feira, após seu predecessor inesperadamente renunciar ao cargo às vésperas de um acordo revisado com o FMI, reuniu-se com executivos de bancos na quinta-feira para discutir o aumento, de acordo com a mídia local.

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O comunicado, divulgado na noite de sexta-feira, informa que os bancos podem usar dinheiro ou dívida do banco central para cumprir as exigências de reserva de capital.

O BC elevou as reservas várias vezes nos últimos meses, em um esforço para conter a alta dos preços na terceira maior economia da América Latina. O mais recente aumento colocou a exigência de reserva de capital dos bancos em 44 por cento, segundo cálculos da Reuters.

Um porta-voz do BC argentino não pode imediatamente confirmar o número, também noticiado pela mídia local.

Sandleris anunciou na quarta-feira que o banco central mira crescimento zero na base monetária até junho de 2019, como parte do acordo de 57 bilhões de dólares com FMI, deixando de lado a política de meta inflacionária.

Um recuo do peso este ano, desencadeado pelo aperto da política monetária do Fed e pelo recessão inesperada na Argentina, derrubou em mais de 54 por cento o valor da moeda, conduzindo os preços acentuadamente para cima.

A inflação deve atingir 40 por cento neste ano, segundo o Banco Central.

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