Aprovado pelo Senado, Schwartsman recomenda acordo com FMI
O economista Alexandre Schwartsman foi aprovado nesta terça-feira (30/9) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para o cargo de diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC). Durante a sabatina, Schwartsman afirmou que o país não precisa de um novo acordo, mas que ele poderia ser feito, pelo período de um ano, como […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h58.
O economista Alexandre Schwartsman foi aprovado nesta terça-feira (30/9) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para o cargo de diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC).
Durante a sabatina, Schwartsman afirmou que o país não precisa de um novo acordo, mas que ele poderia ser feito, pelo período de um ano, como um "seguro-saúde para uma família saudável".
O economista explicou que, em um sistema de câmbio flutuante, em tese, as reservas internacionais poderiam ser zero, mas na prática são uma garantia para o caso de imperfeições no sistema.
O acordo do Brasil com o FMI, para uma ajuda de 30 bilhões de dólares, expira no final do ano, e o governo ainda não anunciou oficialmente se irá renová-lo. Contudo, diversas autoridades têm indicado que se a opção for pela renovação, o novo acordo terá caráter preventivo.
A indicação de Schwartsman foi aprovada pela CAE por 21 votos a favor e 3 contras. A indicação será encaminhada para apreciação do plenário do Senado, onde atualmente três medidas provisórias estão trancando a pauta de votações.
Schwartsman, ex-economista chefe do Unibanco, foi indicado no dia 10 de setembro para substituir Beny Parnes da diretoria do BC.