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Após militares, Marinho descarta ajuste salarial de outras categorias

Secretário especial da Previdência afirmou que não há espaço fiscal para conceder nenhum outro reajuste

Rogério Marinho: após concessão a militares, governo teme pressão de outras categorias (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 21 de março de 2019 às 10h24.

Última atualização em 21 de março de 2019 às 10h36.

Rio de Janeiro — O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, admitiu nesta quinta-feira, 21, que haverá pressão de outras categorias para ajuste salarial após a proposta de reforma da aposentadoria dos militares com reestruturação de carreiras, mas descartou a possibilidade de isso acontecer.

Falando a jornalistas antes de evento no Rio de Janeiro, Marinho afirmou que não há espaço fiscal para conceder nenhum outro ajuste salarial a qualquer outra carreira.

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Única carreira sem reestruturação

Para Marinho, a reestruturação para os miliares se justifica porque, nos últimos 20 anos, os militares foram a única carreira do serviço público federal que não passou por reestruturação de cargos e salários. Questionado se as corporações de outras categorias do serviço público federal não poderiam atuar junto aos parlamentares para incluírem reestruturações semelhantes junto à tramitação da proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma da Previdência, Marinho disse que "pressão de corporações" sempre houve.

"O papel agora é do Congresso Nacional", afirmou o secretário a jornalistas, pouco antes de participar da sessão de encerramento da a 53ª Convenção Nacional de Supermercados, promovida pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), no Rio.

Ao terminar a entrevista, Marinho foi questionado se, após o término do envio da PEC e dos projetos de lei associados, ainda seria possível prever a aprovação da reforma da Previdência no primeiro semestre, mas o secretário evitou responder, alegando que precisava seguir para a cerimônia de encerramento do evento.

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