Economia

Analistas preveem retração de 3,02% em 2015, indica Focus

As novas previsões são ligeiramente mais pessimistas do que as da semana passada, quando se esperava uma queda do Produto Interno Bruto de 3% para 2015


	Banco Central: esta é a 15ª semana consecutiva de queda nas projeções dos mais de cem analistas consultados pelo BC
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Banco Central: esta é a 15ª semana consecutiva de queda nas projeções dos mais de cem analistas consultados pelo BC (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 10h05.

Brasília - A economia brasileira irá sofrer uma retração de 3,02% neste ano e de 1,43% em 2016, conforme as últimas projeções dos analistas do mercado financeiro divulgadas nesta segunda-feira no Relatório de Mercado Focus, feito pelo Banco Central (BC).

As novas previsões são ligeiramente mais pessimistas do que as da semana passada, quando se esperava uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 3% para 2015 e de 1,22% para o próximo ano.

Esta é a 15ª semana consecutiva de queda nas projeções dos mais de cem analistas consultados pelo BC, devido à desaceleração da economia do país e as medidas de ajuste fiscal que o governo federal anunciou para tentar sanar as contas públicas.

Se esses cálculos do mercado forem confirmados, a economia brasileira terá em 2015 seu pior desempenho nos últimos 25 anos, desde a queda de 4,35% do PIB registrada em 1990.

O Boletim Focus também revisou as previsões de alta da inflação, que chegará a 9,85% neste ano e a 6,22% em 2016, segundo as novas análises, que representam os piores resultados desde 2002.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim Focuseconomia-brasileiraIndicadores econômicosMercado financeiroPIB

Mais de Economia

Lula diz que a fome 'existe por decisão política' e quer tirar o Brasil do Mapa da fome até 2026

Taxação global de 2% sobre super-ricos arrecadaria de US$ 200 a US$ 250 bi por ano, diz Haddad

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Mais na Exame