Exame Logo

Agroindústria cresce 1,5% no primeiro semestre

A agroindústria brasileira cresceu 1,5% no primeiro semestre de 2003, taxa superior à atingida pela média da indústria nacional (0,1%) no mesmo período, mas abaixo das alcançadas no primeiro semestre (8,9%) e no ano de 2002 (8,4%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14/8) pelo Instituto de Pesquisa e Geografia Estatística (IBGE). As exportações foram […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h44.

A agroindústria brasileira cresceu 1,5% no primeiro semestre de 2003, taxa superior à atingida pela média da indústria nacional (0,1%) no mesmo período, mas abaixo das alcançadas no primeiro semestre (8,9%) e no ano de 2002 (8,4%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14/8) pelo Instituto de Pesquisa e Geografia Estatística (IBGE).

As exportações foram responsáveis por boa parte desse desempenho. Resultados divulgados pela SECEX/MDIC mostram que ocorreu expansão significativa de importantes produtos agroindustriais na comparação entre o primeiro semestre de 2003 e o mesmo período de 2002. Os destaques foram: óleo de soja (108,1%), carne bovina industrializada (73,2%), carne suína congelada (69,1%), carne de frango industrializada (56,9%), carne bovina congelada/refrigerada (53,4%), açúcar (44,2%), café (18,1%) e fumo (10,2%). Foi importante para esse resultado o aumento dos negócios com os novos mercados, em especial o chinês e o argentino.

Veja também

De uma forma geral, também colaboraram com o bom desempenho a expressiva safra de grãos (que pode chegar ao final do ano 23% acima da de 2002) e da cana-de-açúcar, o aumento de produtividade tanto na indústria quanto no campo, a capitalização dos agricultores em função dos ganhos nos últimos dois ciclos de negócios e o câmbio favorável no final do ano passado (o que impulsionou as exportações).

Produção industrial cai em 10 estados

A produção industrial fechou o segundo trimestre de 2003 com desaceleração em dez dos doze locais pesquisados pelo IBGE. O indicador acumulado do semestre caiu em seis regiões. Em relação a junho de 2002, o desempenho regional da indústria brasileira mostrou queda em oito regiões.

As duas exceções para perda de ritmo generalizada entre o primeiro e o segundo trimestre ocorreram na Bahia e, por conseqüência, no Nordeste. No estado, que caiu 1,3% no primeiro trimestre e se expandiu 11,1% no segundo, havia uma base de comparação deprimida. No Nordeste, os índices trimestrais passaram de -1,5% para 1,2%.

Em algumas regiões houve reversão de taxas positivas para negativas. Foram os casos de São Paulo, que teve 2,4% no índice de janeiro a março, e -3,8% no índice de abril a junho; Rio de Janeiro, que passou de 4,2% para -2,7%; região Sul (de 3,6% para -1,2%); e Ceará (de 1,2% para -4,9%).

O Espírito Santo se manteve na liderança da expansão, com aumentos de 23,2% no primeiro trimestre e 15,5% no segundo. Mesmo com índices positivos, Paraná e Rio Grande do Sul tiveram desaceleração. A indústria paranaense passou de um crescimento de 6,4% no primeiro trimestre, para 0,2%, no segundo; e a indústria gaúcha, de 4,1% para 1,9%.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame