ACSP: inflação reduz confiança do consumidor em maio
A ACSP afirma que a inflação está afetando a confiança dos consumidores, sobretudo das classes D/E da Região Nordeste
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2011 às 16h39.
São Paulo - O Índice Nacional de Confiança (INC) recuou para 143 pontos em maio, ante 146 pontos no mesmo mês do ano passado e 150 em abril deste ano. O indicador da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a Ipsos, varia de zero a 200 pontos, sendo que uma leitura acima de 100 pontos indica otimismo.
A ACSP afirma que a inflação está afetando a confiança dos consumidores, sobretudo das classes D/E da Região Nordeste. Por outro lado, as medidas restritivas adotadas pelo governo, somadas a um provável descontrole dos gastos do consumidor em 2010, estão afetando a confiança da classe C, a que mais utiliza o crediário em geral.
"Apesar dos índices de confiança do consumidor registrarem alguma queda, devem permanecer no campo otimista. E na medida em que a inflação seja controlada mais à frente, o consumidor poderá recuperar seu entusiasmo", observou Rogério Amato, presidente da ACSP. A pesquisa faz mil entrevistas domiciliares por mês, em nove regiões metropolitanas e 70 cidades do interior do País. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais.
Na divisão por regiões, o Sul foi o mais otimista em maio, com 173 pontos, ante 155 em abril. Depois vêm as regiões Norte/Centro-Oeste, com 169 pontos, de 174 antes; Sudeste, com 151 pontos em maio, ante 156 de abril; e Nordeste, com 108 pontos em maio, contra 132 em abril. Em relação à confiança do consumidor no futuro da economia na sua região, 40% achavam em maio que ela ficaria mais forte, ante 43% em abril. No mês passado, 11% achavam que ela ficaria mais fraca, sendo que em abril esse índice era de 9%.
Entre os entrevistados, 39% se sentiam mais confiantes no emprego em maio, ante 42% em abril. Já 22% se sentiam menos confiantes, de 21% no mês anterior. A média dos entrevistados que conhecem alguém que perdeu o emprego ficou em 2,7 (pessoas conhecidas), contra 2,6 em abril. Em maio de 2010, esse número era de 3,6 (pessoas conhecidas), ou seja, apesar de uma pequena reversão na tendência de queda, os dados ainda são favoráveis em relação ao ano passado.
A classe C ainda se mantém na liderança das mais otimistas, apesar de ter caído de 154 pontos em abril para 144 em maio. Na classe A/B, o INC atingiu 143 pontos em maio, de 144 em abril; e na classe D/E o índice caiu para 125, de 131. No mês passado, 44% dos entrevistados se sentiam mais à vontade para comprar eletrodomésticos, contra 28% que se sentiam menos favoráveis. Em abril, a relação era de 45% a 26%, respectivamente.
Situação financeira
Avaliando a sua situação financeira atual, 43% dos entrevistados a consideravam boa em maio, queda em relação ao índice de 47% observado em abril. O porcentual de entrevistados que classificavam a situação financeira como ruim permaneceu praticamente estável em 30% em maio, contra 29% em abril. Em janeiro deste ano, no auge do otimismo, os que definiam sua situação como boa eram 56% dos entrevistados, contra 20% que avaliavam a situação como ruim.
Na condição financeira em relação aos próximos seis meses, 41% achavam que ela iria melhorar em maio, contra 52% em abril. Os que achavam que a condição ficaria pior mantiveram-se praticamente estáveis, em 10% em maio, contra 9% em abril.
São Paulo - O Índice Nacional de Confiança (INC) recuou para 143 pontos em maio, ante 146 pontos no mesmo mês do ano passado e 150 em abril deste ano. O indicador da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a Ipsos, varia de zero a 200 pontos, sendo que uma leitura acima de 100 pontos indica otimismo.
A ACSP afirma que a inflação está afetando a confiança dos consumidores, sobretudo das classes D/E da Região Nordeste. Por outro lado, as medidas restritivas adotadas pelo governo, somadas a um provável descontrole dos gastos do consumidor em 2010, estão afetando a confiança da classe C, a que mais utiliza o crediário em geral.
"Apesar dos índices de confiança do consumidor registrarem alguma queda, devem permanecer no campo otimista. E na medida em que a inflação seja controlada mais à frente, o consumidor poderá recuperar seu entusiasmo", observou Rogério Amato, presidente da ACSP. A pesquisa faz mil entrevistas domiciliares por mês, em nove regiões metropolitanas e 70 cidades do interior do País. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais.
Na divisão por regiões, o Sul foi o mais otimista em maio, com 173 pontos, ante 155 em abril. Depois vêm as regiões Norte/Centro-Oeste, com 169 pontos, de 174 antes; Sudeste, com 151 pontos em maio, ante 156 de abril; e Nordeste, com 108 pontos em maio, contra 132 em abril. Em relação à confiança do consumidor no futuro da economia na sua região, 40% achavam em maio que ela ficaria mais forte, ante 43% em abril. No mês passado, 11% achavam que ela ficaria mais fraca, sendo que em abril esse índice era de 9%.
Entre os entrevistados, 39% se sentiam mais confiantes no emprego em maio, ante 42% em abril. Já 22% se sentiam menos confiantes, de 21% no mês anterior. A média dos entrevistados que conhecem alguém que perdeu o emprego ficou em 2,7 (pessoas conhecidas), contra 2,6 em abril. Em maio de 2010, esse número era de 3,6 (pessoas conhecidas), ou seja, apesar de uma pequena reversão na tendência de queda, os dados ainda são favoráveis em relação ao ano passado.
A classe C ainda se mantém na liderança das mais otimistas, apesar de ter caído de 154 pontos em abril para 144 em maio. Na classe A/B, o INC atingiu 143 pontos em maio, de 144 em abril; e na classe D/E o índice caiu para 125, de 131. No mês passado, 44% dos entrevistados se sentiam mais à vontade para comprar eletrodomésticos, contra 28% que se sentiam menos favoráveis. Em abril, a relação era de 45% a 26%, respectivamente.
Situação financeira
Avaliando a sua situação financeira atual, 43% dos entrevistados a consideravam boa em maio, queda em relação ao índice de 47% observado em abril. O porcentual de entrevistados que classificavam a situação financeira como ruim permaneceu praticamente estável em 30% em maio, contra 29% em abril. Em janeiro deste ano, no auge do otimismo, os que definiam sua situação como boa eram 56% dos entrevistados, contra 20% que avaliavam a situação como ruim.
Na condição financeira em relação aos próximos seis meses, 41% achavam que ela iria melhorar em maio, contra 52% em abril. Os que achavam que a condição ficaria pior mantiveram-se praticamente estáveis, em 10% em maio, contra 9% em abril.