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Abrasce prevê crescimento de até 8,5% do setor de shoppings

A Associação Brasileira de Shopping Centers espera um crescimento de 8% a 8,5% do setor de shoppings em 2015, abaixo dos 10,1% registrados no ano passado

Shopping: de acordo com estimativas da associação, em janeiro e fevereiro o setor cresceu 7,3% (Valter Campanato/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 18h15.

São Paulo - A divisão de comércio e serviços continua a ser o que mais contribui positivamente para o Produto Interno Bruto ( PIB ) nacional, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai.

Ele disse esperar um crescimento de 8% a 8,5% do setor de shoppings em 2015, abaixo dos 10,1% registrados no ano passado, mas em linha com o reportado em 2013.

"Por mais que a inflação esteja com viés de alta e o crédito esteja mais restrito, enquanto a taxa de desemprego ficar entre 5,5% e 6,5% a população deve continuar confiante para consumir e comprar", disse em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

De acordo com estimativas da associação, em janeiro e fevereiro o setor cresceu 7,3% na comparação com os mesmos meses de 2014.

Humai considera que 2015 não será um ano perdido para o setor, mas apontou para uma mudança no perfil da demanda.

Ele destacou a desaceleração das vendas de bens duráveis e produtos com maior valor agregado. Por outro lado, disse acreditar em um crescimento da procura por serviços como restaurantes e cinemas dentro dos shoppings que descole da média do mercado.

Segundo o presidente da Abrasce, os níveis de vacância e de inadimplência dos shoppings brasileiros continuam dentro da média histórica e as 25 inaugurações de empreendimentos planejadas para o ano estão mantidas. "Nossos indicadores estão em alerta, mas ainda não estamos no olho do furacão", afirmou.

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Ele disse esperar um crescimento de 8% a 8,5% do setor de shoppings em 2015, abaixo dos 10,1% registrados no ano passado, mas em linha com o reportado em 2013.

"Por mais que a inflação esteja com viés de alta e o crédito esteja mais restrito, enquanto a taxa de desemprego ficar entre 5,5% e 6,5% a população deve continuar confiante para consumir e comprar", disse em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

De acordo com estimativas da associação, em janeiro e fevereiro o setor cresceu 7,3% na comparação com os mesmos meses de 2014.

Humai considera que 2015 não será um ano perdido para o setor, mas apontou para uma mudança no perfil da demanda.

Ele destacou a desaceleração das vendas de bens duráveis e produtos com maior valor agregado. Por outro lado, disse acreditar em um crescimento da procura por serviços como restaurantes e cinemas dentro dos shoppings que descole da média do mercado.

Segundo o presidente da Abrasce, os níveis de vacância e de inadimplência dos shoppings brasileiros continuam dentro da média histórica e as 25 inaugurações de empreendimentos planejadas para o ano estão mantidas. "Nossos indicadores estão em alerta, mas ainda não estamos no olho do furacão", afirmou.

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