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Abras sugere antecipar desoneração de alimentos como resposta à queda de aprovação do governo

Associação defende que o abastecimento dos lares seria garantido se o governo definisse a Cesta Básica Nacional de Alimentos com alíquota reduzida a zero

Alimentos: Abras acredita que a antecipação da desoneração é a solução para o problema do governo (Paulo Whitaker/Reuters)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 15 de março de 2024 às 17h12.

Depois de o governo mostrar claramente preocupação com a queda da aprovação pela população e de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelar alta dos preços dos alimentos, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, enviou nesta sexta-feira, 15, uma carta aos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) sugerindo a antecipação da desoneração de alguns alimentos e de produtos da cesta básica.

"Com o País apresentando este mês uma inflação geral de 0,83% e com a notória alta de preços dos alimentos, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, sugere uma solução breve para que a redução de preços chegue até a população nas prateleiras de supermercados", traz o documento.

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Segundo Galassi, uma ação importante para garantir o abastecimento dos lares seria o governo antecipar os efeitos da Emenda Constitucional nº 132, aprovada em dezembro de 2023, em seu artigo 8º que trata da criação da Cesta Básica Nacional de Alimentos com alíquotas de tributos reduzidas a zero.

"Antecipar essa desoneração dos principais produtos como carne, leite, ovos, arroz e os alimentos da cesta básica, retirando a taxação de ICMS nos Estados, pode contribuir de imediato para a alimentação das famílias brasileiras", argumentou o presidente da Abras.

Por causa da crise de imagem, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, convocou para a próxima segunda-feira, 18, a primeira reunião ministerial do ano.

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